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O filósofo e pensador Confúcio, já dizia em 552 a 479 a.C que “uma imagem vale mais que mil palavras”. E esta imagem - aqui retratada na manchete dessa mesma matéria - corrobora à luz desse pensamento, pois ela se reverbera sem precisar dizer uma palavra, de forma inteligível, a situação sombria em que se encontra o Brasil.
Na tarde da última quarta-feira (17), era assim que se assentava o Aeroporto Internacional Tom Jobim, também conhecido como “Aeroporto do Galeão” no Rio de Janeiro. Um mar de mesas e cadeiras vazias que faziam eco a vozes distantes e apressadas que passavam ao longe. Logo acima, no painel uma mensagem avisava que 60% dos voos domésticos estavam cancelados. O único voo internacional daquela noite era para Miami e partiria às 22h da noite.
Os países que antes faziam fila para disputar os turistas brasileiros agora fecham suas fronteiras, temerosos com um agora “Brasil desconhecido”. O mundo que antes via o brasileiro como divertido e engraçado agora olha com desconfiança para o país que se tornou o epicentro de casos do coronavírus em todo o mundo.
Todos os dias nos nossos telejornais e portais de notícias o que vemos são manchetes e mais manchetes informando, detalhando e contabilizando cada vez mais casos, vítimas, e variantes de uma doença que virou o mundo do avesso há mais de um ano.
Uma imagem vale mais que mil palavras, dizia Confúcio. Que imagem estamos transmitindo para o mundo então?
Os reflexos causados por essa doença tão cruel têm sido incontáveis lá fora e aqui dentro também. Em todos os âmbitos imagináveis o Brasil tem perecido. Ontem, enquanto esta mesma foto tão simbólica era tirada, o Banco Central anunciava uma alta histórica nos juros básicos da economia. A taxa Selic subiu de 2% para 2,75% ao ano. Fazia seis anos que o país não registrava uma alta tão significativa.
O Brasil sangra.
Foto: RMP.
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