Alegação dos EUA sobre "genocídio" é mentira do século, diz porta-voz

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A alegação dos EUA sobre "genocídio" é a mentira do século, que expõe completamente sua intenção sinistra de politizar os Jogos Olímpicos de Inverno e difamar maliciosamente a China com questões relacionadas a Xinjiang, declarou nesta quarta-feira o Ministério das Relações Exteriores da China.

O porta-voz da pasta, Zhao Lijian (foto), fez as observações em uma coletiva de imprensa diária ao responder sobre o que foi dito na segunda-feira pela secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, que, ao ser solicitada a comentar sobre a China utilizar uma jovem atleta uigur para carregar a tocha olímpica durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Beijing, disse que a administração dos EUA não permitirá que seja uma distração dos abusos dos direitos humanos, o "genocídio" que está observando em partes da China.

Zhao ressaltou que a escolha dos últimos portadores da tocha na cerimônia de abertura é um arranjo normal feito pela China, e os Estados Unidos não estão em posição de fazer comentários injustificáveis.

A prática equivocada do lado americano é impopular e está condenada ao fracasso, o que só levará ao seu maior isolamento da comunidade internacional, acrescentou.

Ao longo da história, os Estados Unidos cometeram genocídio contra os nativos americanos, recordou o porta-voz, acrescentando que os EUA também são atormentados pela persistente discriminação sistêmica contra minorias étnicas.

Ele observou que a população de nativos americanos despencou 95% de cinco milhões no final do século XV para 250 mil no início do século XX.

"O que é genocídio? O que os Estados Unidos fizeram aos nativos americanos foi um verdadeiro genocídio", afirmou Zhao.

Os Estados Unidos devem refletir seus crimes históricos de genocídio contra os nativos americanos e tomar medidas eficazes para reduzir a discriminação racial contra as minorias étnicas, incluindo nativos americanos e pessoas de ascendência africana e asiática, disse. (Da Xinhua)

Por Jornal da República em 10/02/2022
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