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No evento da ANB (Associação de Negócios do Brasil) no centro do Rio de Janeiro, realizado no Sebrae, Andréa Brígida, presidente da Associação Endo mais Vida, concedeu uma entrevista esclarecedora sobre endometriose. Uma conversa foi marcada pela busca pela compreensão e conscientização sobre essa doença que afeta milhões de mulheres em todo o mundo.
A endometriose, uma condição que atinge 10 milhões de brasileiros e mais de 176 milhões de mulheres em todo o mundo, ainda é cercada por falta de conhecimento e diagnóstico tardio. Durante o mês de março, reconhecido como Março Amarelo em prol da conscientização sobre a endometriose, a atenção para essa questão ganha destaque.
Andréa Brígida descreve sua própria jornada com a endometriose, destacando a importância de considerar os sintomas que muitas vezes são negligenciados ou confundidos com outros problemas de saúde. Ela enfatizou que, embora a endometriose não tenha cura, o diagnóstico precoce pode facilitar o tratamento e melhorar a qualidade de vida das pacientes.
No Rio de Janeiro, o caminho para o diagnóstico e tratamento inclui o ambulatório de endometriose do Hospital Pedro Ernesto, que atende pacientes encaminhadas pelo SUS. Andréa ressaltou a importância de as mulheres conhecerem seus corpos e sintomas, buscando ajuda médica ao menor sinal de desconforto.
Além de sua própria experiência, Andréa é presidente da Associação Endo mais Vida, uma organização dedicada a ampliar a conscientização sobre a endometriose e oferecer suporte às mulheres afetadas pela doença. Mesmo sendo uma associação recente, sua missão é clara: fornecer informações, orientações e eventualmente encaminhar mulheres para exames e consultas especializadas.
Em um apelo direto às mulheres, Andréa enfatizou a importância de não ignorar a dor, especialmente durante o período menstrual, e incentivou a busca por ajuda médica. Sua mensagem é clara: "Sentiu dor, não é normal. Procure um ginecologista."
Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Pianta
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