Cultura: O Mar como desenvolvimento social e econômico - Parte 1

Por Silvia Blumberg

Cultura: O Mar como desenvolvimento social e econômico - Parte 1

O valor da água é imensurável! A água é vida!

Grande parte do oxigênio que respiramos (de 50 a 80%) são oriundos do mar!
https://hidromares.com.br/blog/quanto-de-oxigenio-e-produzido-nos-oceanos/
Maio/ 2018 

O Rio de Janeiro tem o privilégio de ter dezenas de cidades banhadas pelo mar (25 cidades) além de inúmeros rios, baias e lagos, os quais precisam ser cuidados e preservados para nossa geração e para as futuras.

https://www.seenemar.rj.gov.br/economia-do-mar

A água é um bem que muitas vezes só é valorizado quando há a sua falta. 

Há poucos dias aconteceu o Fórum Internacional dos Oceanos em Lisboa: evento com inúmeros painéis, entrevistas e exposições sobre as inovações, aplicações tecnológicas e experiências sempre com as águas doces e salgadas como protagonistas.

Exercitando minha capacidade de intraempreendedorismo, investi uma semana de férias e capital próprio para conhecer tais inovações globais com objetivo de mapear possibilidades de aplicar e/ou adaptar no Rio de Janeiro.

Todos os conteúdos e práticas apresentadas no evento em Portugal vão nos inspirar para definição de planos e projetos inovadores em áreas voltadas para Educação, Cultura, Sustentabilidade e Economia do Mar.

A água não só compõe nossos corpos. 
Através da água podemos nos banhar, nutrir, realizar esportes, nos deslocar, criar energia, plantar, nos divertir e muitas vezes não nos damos conta de sua importância e valor. 

Reconhecemos que há territórios que por falta de coleta de resíduos adequados e por desinformação usam as águas como depósito de lixo e de resíduos sólidos e líquidos (defensivos agrícolas e outros poluentes) sem medir as consequências de seus atos que além de produzir poluição e contaminação prejudicam suas vidas e a vida dos seres que habitam o ar e o mar sem contar com os problemas que poderão ocorrer com as próximas gerações.

Humanos, peixes e pássaros já sentem as consequências destes comportamentos inadequados.

A falta de saneamento é uma situação estratégica, sua inexistência implica em graves problemas de saúde das populações humanas e de todo ecossistema dos rios e mares e é prioridade como infraestrutura para áreas públicas.

Há lugares no mundo que já reconhecem o mar como um novo campo para energia limpa, agricultura e de muitos outros negócios que geram emprego e renda, além de preservar e ampliar as condições de saúde e bem-estar.

Portugal realiza eventos voltados para Economia do Mar há 11 anos.

Na história de Portugal e de seus descobrimentos os transportes marítimos sempre tiveram grande destaque e investimentos.

A Economia do Mar vem tendo grande evolução nos últimos tempos e nos apresenta inúmeras oportunidades, principalmente na educação, na cultura, na agricultura, na nutrição, na tecnologia, na saúde, na inclusão, no transporte e na energia.

Todos os tipos de resíduos que afetam a qualidade das águas interferem em todas as cadeias alimentares e em especial na saúde dos humanos e indicam inúmeros projetos de Educação Ambiental e orientam investimentos estruturais que minimizem seus impactos. 

A água tem o potencial de promover inúmeros tipos de negócios.

O Brasil, em especial o Rio de Janeiro,   estão sendo sensibilizados para proteger seus recursos naturais e se voltarem para os rios, baias, lagos e para o mar com a intenção de mapear todas as possibilidades de conservação e exploração comercial.

Dentre as ideias há a de minimizar a poluição causadas por inúmeras indústrias e dejetos humanos, neutralizando carbono, incentivando a agricultura marítima e regulando por leis, captação de energia e outras áreas de empreendorismo.

Dentre os cultivos marinhos destacam- se as fazendas de algas marinhas.

As algas purificam as águas e ainda podem ser materiais de inúmeras indústrias, destacando-se as áreas de gastronomia, agricultura como fertilizantes e ainda na área de cosméticos.
Algas sequestram os gases poluentes e anunciam como um novo ciclo de preservação e prosperidade.

Na missão em Portugal tivemos a oportunidade de conhecer cientistas e pesquisadores de diversas áreas e confirmamos a tendência de facilitar suas convergências com políticas públicas e com empresas privadas para agilizar as transformações sócias e minimização das desigualdades.

Dentre os inúmeros parceiros em potencial encontramos uma gestora israelense com 170 startups disponíveis para se integrar com nossas cidades e apoiar suas necessidades de desenvolvimento.

Os oceanos nos conectam e nos trazem a esperança de sobrevivência dos humanos neste planeta!

 

 

 

 

Por Jornal da República em 25/03/2024

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