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Os servidores públicos têm denunciado à população um projeto de lei (PLC 186/2024) enviado pelo EXECUTIVO, que retira DIREITOS adquiridos dos servidores.
Caso esse projeto, esse aprovado, haverá impacto negativo na qualidade da educação e sobrecarga de trabalho dos profissionais da educação.
O projeto é tão perverso, que o Ferreirinha, o mais midiático dos secretários de educação, resolveu voltar para Brasília e ser deputado temporariamente, para não ser o pai desse ataque aos educadores.
Em meio a uma grande greve que ganhou a mídia, Ferreirinha tem fugido dos holofotes até mesmo em Brasília. De acordo com outros parlamentares, nem nos corredores ele para comentar a greve da educação municipal, tão pouco, ele tem coragem de pegar o microfone para defender a mudanças na carga horária na educação municipal.
Mas não para por aí...
Em recente entrevista ao jornalista Lauro Jardim, o prefeito Eduardo Paes foi categórico ao dizer que PRIVATIZOU a saúde, por isso, não enfrenta resistência ou denúncias.
Mas o prefeito está enganado...
Com a visibilidade da greve dos profissionais da educação, profissionais da área da saúde que trabalham nas clínicas das famílias, buscaram os professores, para dar voz à denúncias sobre as condições de trabalho das unidades de saúde.
Márcio (nome fictício) é fisioterapeuta numa clínica da família em Bangu, ele é contratado pela OS INSTITUTO GNOSIS para uma carga horária de horária de 40 horas semanais.
O profissional buscou ajuda do SEPE para denunciar a situação vivenciada na saúde municipal, pois é casado com uma professora que está em greve, além disso, ele ressalta que nas clínicas, os profissionais sofrem forte assédio e não possuem uma organização sindical que enfrente o prefeito.
De acordo com o relato feito pelo profissional, os trabalhadores da saúde também sofreram recentemente com o aumento da carga de trabalho, sem qualquer aumento de salário.
Ele aponta que foi contratado para trabalhar em uma clínica da família, mas agora ele e outros colegas estão trabalhando em 2 ou até 3 clínicas.
Por ordem da gestão Eduardo Paes e Soranz, houve corte de funcionários feito pela OS e uma nova reorganização do trabalho.
Sendo assim, passamos a trabalhar mais do que o dobro, diminuindo drasticamente a qualidade dos atendimentos à população, pois com menos funcionários, estamos que dar conta de garantir os números inflacionados cobrados pela SMS.
Infelizmente, sofrermos assédio e ameaçada de demissão, caso a gente reclame da sobrecarga de trabalho.
Nós que trabalhamos na clínica da família, somos obrigados pela chefia, há marcar presença nos eventos e fazer campanha para o Eduardo Paes e para o Soranz.
Eu mesmo fui obrigado a ir em eventos políticos do Eduardo Paes e do Soranz no clube Bangu e na quadra da Mocidade.
Como não temos a quem recorrer, resolvi buscar ajuda dos professores, que tem resistido e enfrentado o prefeito.
Para finalizar, queria registrar o meu apoio a GREVE, minha esposa é professora concursada na prefeitura do RJ, não conheço ninguém que trabalhe mais do que ela além do horário de trabalho.
Ela sempre está pesquisando, produzindo aulas, corrigindo provas até a noite e nos finais de semana. Não conheço ninguém que leve mais trabalho para casa do que ela.
Passou da hora que colocaram um freio nas covardias do prefeito Eduardo Paes.
É uma covardia o que o prefeito está querendo fazer na educação também.
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