Do Triássico à UNESCO: Flavio Pretto destaca Jornada do Geoparque Quarta Colônia

Geoparque Quarta Colônia: Onde o Passado de 225 Milhões de Anos Molda o Futuro do RS

Geoparque Quarta Colônia: Um Tesouro Científico e Cultural no Coração do Rio Grande do Sul,

O Rio Grande do Sul pode estar prestes a ganhar seu primeiro Geoparque reconhecido pela UNESCO. O projeto Geoparque Quarta Colônia, A UFSM atua em colaboração com o projeto, o professor Flavio Pretto (membro do comitê científico) explica como CONDESUS Quarta Colônia está transformando uma região rica em história e biodiversidade em um polo de desenvolvimento sustentável e turismo científico.

A Quarta Colônia, localizada na região central do estado, abrange nove municípios e é conhecida por seu patrimônio geológico, paleontológico e cultural único. O território guarda fósseis de dinossauros e outros animais pré-históricos com mais de 225 milhões de anos, além de sítios arqueológicos que contam a história dos povos indígenas que habitaram a região.

"O Geoparque Quarta Colônia não é apenas um projeto de conservação, mas uma iniciativa que busca integrar a preservação do patrimônio natural com o desenvolvimento econômico e social da comunidade local", explica o professor Flavio Pretto.

A iniciativa tem como objetivo principal a valorização do território através do geoturismo, da educação e da pesquisa científica. Isso inclui a criação de roteiros turísticos que destacam os geossítios da região, a implementação de programas educativos nas escolas locais e o incentivo à pesquisa paleontológica e geológica.

Um dos destaques do projeto é o Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (CAPPA) da UFSM, localizado no município de São João do Polêsine. O centro serve como um hub para pesquisadores nacionais e internacionais, além de oferecer exposições e atividades educativas para o público em geral.

O reconhecimento como Geoparque Mundial da UNESCO traria não apenas prestígio internacional, mas também oportunidades de desenvolvimento sustentável para a região. "Esse título colocaria a Quarta Colônia no mapa global do turismo científico e cultural, atraindo visitantes de todo o mundo e gerando renda para as comunidades locais", afirma Pretto.

O processo de candidatura à UNESCO está em andamento, e a equipe do projeto trabalha intensamente para cumprir todos os critérios necessários. A expectativa é que a avaliação final ocorra nos próximos meses, podendo resultar na designação oficial ainda este ano.

O Geoparque Quarta Colônia representa uma oportunidade única de preservar um patrimônio de valor inestimável, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento sustentável da região. É um exemplo de como a ciência, a educação e o turismo podem trabalhar juntos para criar um futuro mais próspero e consciente.

#GeoparqueQuartaColônia #UFSM #FlavioPretto #Paleontologia #TurismoSustentável #UNESCO #RioGrandeDoSul #CiênciaBrasileira #PatrimônioNatural #DesenvolvimentoRegional