Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Uma mãe em insana busca de um filho desaparecido o descobre em trabalho escravo. Retrato de um Brasil desconhecido?
Não. O trabalho escravo está nas entranhas de um país que convive com o seu passado, lado a lado com o presente.
Com uma direção primorosa do consagrado cineasta Renato Barbieri, o filme emociona raízes sólidas que conviveram pessoalmente com a narrativa colocada em tela.
A pureza de uma mulher guerreira, alojada na pele da procura, faz com que o país seja repensado.
Até hoje, os sinais da existência de trabalhadores vivendo soterrados a própria sorte, cultuam o noticiário.
A ferida que toca o filme, poderá mudar a vida de pessoas simples e carentes, dessas que buscam uma sombra para alentar um amanhã melhor.
Por todo o Brasil vozes como de Dona Pureza ecoam pedindo socorro. A justiça é incansável no seu trabalho.
Aplica pena de acordo com o cenário que avista. O filme fará um pano de fundo perfeito aos olhos daqueles que acreditam em liberdade.
Respirando democracia, o Brasil não poderá deixar muitas Donas Purezas sem resposta.
Os que ficaram no meio do caminho e muitos ainda na sua esperança, a voz de Dona Pureza é o eco da liberdade.
O diretor Renato Barbieri soube trabalhar bem câmeras, cenários, atores e holofotes. Esses, virou ao Brasil.
Quis iluminar o lado escuro em que estão brasileiros escravizados na angustiante espera de uma Dona Pureza em suas vidas.
João Carlos da Silva, articulista e consultor.
*Este texto é de total responsabilidade de seus idealizadores.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!