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O técnico Dorival Júnior não é mais o comandante da Seleção Brasileira. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou a demissão do treinador nesta sexta-feira (28), apenas três dias depois da derrota por 4 a 1 para a Argentina, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. O desligamento foi anunciado nas redes sociais da entidade.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, comunicou a decisão durante um pronunciamento na sede da confederação, ao lado do diretor executivo Rodrigo Caetano. "Nos reunimos com Dorival Júnior e Rodrigo Caetano, e a CBF anuncia que o ciclo do treinador à frente da Seleção Brasileira foi encerrado. Agradecemos pelo trabalho desempenhado e desejamos sucesso em seus próximos desafios. Agora, vamos iniciar a busca por um substituto", declarou Rodrigues a jornalistas.
Derrota histórica
A goleada sofrida no Estádio Monumental de Nuñez marcou um dos momentos mais duros da Seleção nos últimos anos. O revés representou a pior derrota do Brasil para a Argentina desde 1964, quando a equipe nacional perdeu por 3 a 0 no Pacaembu, em São Paulo, pela Taça das Nações.
Na entrevista coletiva após a partida, Dorival Júnior demonstrou um tom de despedida e lamentou o desempenho da equipe. "O trabalho estava sendo desenvolvido, mas é claro que o resultado machuca. Havia uma expectativa por uma reação diferente do time pelo que vínhamos construindo", afirmou o agora ex-treinador da Seleção Brasileira.
Retrospecto e marcas negativas
Dorival Júnior assumiu o comando da Seleção em janeiro de 2024 e, ao longo de pouco mais de um ano, esteve à frente do time em 16 jogos, acumulando 7 vitórias, 7 empates e 2 derrotas, com um aproveitamento de 58,3%.
Apesar de alguns resultados positivos, o treinador também deixa marcas negativas durante sua passagem pela equipe nacional:
Maior derrota do Brasil na história das Eliminatórias (4 a 1 para a Argentina);
Seleção sofreu em apenas dois jogos o mesmo número de gols que em toda a campanha das Eliminatórias de 2022 (5);
Primeira vez em 70 anos que a equipe sofreu dois gols em menos de 15 minutos (na goleada para a Argentina);
Pior derrota desde o 7 a 1 para a Alemanha, em 2014;
Pior revés diante da Argentina em 61 anos.
Agora, a CBF volta atenções para a escolha do novo comandante da Seleção Brasileira, com a Copa do Mundo de 2026 no horizonte. O próximo técnico terá o desafio de recolocar a equipe nos trilhos e recuperar a confiança da torcida.
Fonte: CNN
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