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Efeito pandemia derruba a popularidade de Bolsonaro
A popularidade do presidente Jair Bolsonaro caiu nos primeiros meses de 2021 e voltou ao patamar de maio do ano passado, é o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA. A avaliação positiva do governo (ótimo e bom) caiu de 41% em outubro de 2020 para 33% em fevereiro deste ano.
A queda de oito pontos levou o índice ao mesmo patamar de maio de 2020, quando 32% avaliavam positivamente a gestão. Mas está pronta uma nova pesquisa. Nessa sob o efeito da pandemia que cresce a cada dia o número de infectados e de mortos, o presidente despenca para 26%.
Com o pagamento do auxílio emergencial, a avaliação positiva do governo tinha subido, situação revertida no começo deste ano, após o fim do benefício. A avaliação negativa (ruim e péssimo) subiu de 27% para 35% de outubro para fevereiro. Outros 30% consideram a administração regular.
Moro foi desidratado
Após a Segunda Turma do STF decidir que Sergio Moro foi parcial ao julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na operação Lava Jato, as redes sociais coalharam de ‘memes e pitacos’. O juiz ainda não se manifestou oficialmente sobre o revés jurídico.
Agora com base na decisão aumenta a chance do petista poder disputar a eleição presidencial de 2022. Por outra lado, Sergio Moro sai com sua imagem pública desgastada do episódio, enquanto juristas acreditam ser improvável que ele sofra alguma punição jurídica.
Gesto ao lado do presidente do senado provoca exoneração de assessor
O presidente Jair Bolsonaro comunicou expressamente que vai exonerar o assessor social para assuntos internacionais da Presidência da República Filipe Martins do governo.
O servidor foi flagrado no dia 24 (quarta-feira) fazendo um gesto polêmico durante fala do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RJ), em meio à sabatina do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
A outra exoneração é do ministro Ernesto Araújo
Aliados do governo querem a saída de Ernesto Araújo sob o argumento de ineficiência da diplomacia em relação à aquisição de vacinas. A princípio, o presidente deve protelar a exoneração do ministro.
Auxílio carioca
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), anunciou na quarta-feira, 24, a criação de um auxílio emergencial, denominado “auxílio carioca”, para aliviar os efeitos econômicos da pandemia da covid-19 no município durante o feriado de dez dias. A paralisação das atividades inicia hoje e vai até o dia 4 de abril.
Vereador vota e Câmara ajuda com R$ 30 milhões
Em coletiva de imprensa o prefeito afirmou que o benefício, com diferentes valores, atingirá cerca de 900 mil pessoas na capital, aproximadamente 14% da população, e custará R$ 100 milhões. Do total, R$ 70 milhões virão dos cofres da prefeitura e R$ 30 milhões da Câmara Municipal. Na última quarta-feira (24/03) em ato simbólico com Paes, o vereador Marcelo Arar um dos responsáveis pelo projeto, anunciou o benefício.
De acordo com o programa divulgado, serão quatro frentes de atuação: Cartão Família Carioca, com média de R$ 240 por família; Cartão Alimentação, com média de R$ 108,50 para cada aluno da rede municipal de educação; Apoio emergencial, com R$ 200 por família; Comércio ambulante, com R$ 500 por pessoa.
Pandemia: Minas mantém onda roxa até o dia 4 de abril
Deverá ser prorrogada até 4 de abril a onda roxa, a mais restritiva do Plano Minas Consciente, do governo do estado contra a transmissão do coronavírus. A decisão nesse sentido foi tomada, em reunião realizada na manhã da quarta-feira (24/03), pelo Comitê Extraordinário Estadual COVID-19, revelou fonte do Estado de Minas.
A prorrogação será oficializada por meio de decreto do governador Romeu Zema, que, nesta quarta (24/3), viajou para Brasília para uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.
Censo não será realizado por falta de verba
O Censo populacional, que seria realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) neste ano, perdeu mais de 90% de sua verba, conforme o parecer final do Orçamento federal, apresentado pelo relator-geral, senador Marcio Bittar (MDB-AC).
Segundo informação da Agência Câmara de Notícias, o parecer retira R$ 1,76 bilhão do Censo, ante previsão anterior de R$ 2 bilhões para realização da pesquisa. Com isso, sobraram para o Censo apenas R$ 190,7 milhões já autorizados e outros R$ 50 milhões condicionados a proposta de crédito suplementar, o que ainda dependeria de autorização do Congresso.
Toyota Etios deixará de ser fabricado
Após sair da linha e deixarem de ser fabricados o Ford Ka e Ecosport é a vez do Toyota Etios. A montadora Toyota vai comunicar o encerramento das vendas do Etios no país, modelos fabricados desde 2012. De 2012 a 2020, foram produzidas 614.162 unidades do Etios em Sorocaba.
O Etios, na sua trajetória de quase dez anos de mercado, recebeu o melhor ajuste de produto em 2017, cinco anos depois do seu lançamento, feito no Salão do Automóvel de São Paulo. A montadora Toyota afirma que o Etios continuará sendo produzido em sua planta de Sorocaba (SP), somente para exportação.
Dólar sobe
O dólar saltou 2,20% na quarta-feira (25/3) e registrou a maior alta diária em seis meses, voltando a ficar acima de 5,60 reais, num movimento puxado pela piora da percepção de risco relacionado ao Brasil à medida que a pandemia explode no país e ameaça a perspectiva de retomada econômica e de debate sobre reformas.
O Morgan Stanley rebaixou a previsão de crescimento da economia brasileira de 4,3% para 3,5% em 2021, citando impactos justamente do agravamento da crise sanitária, além da persistente incerteza fiscal e, agora, inflacionária.
Ibovespa em alta
Após três dias de queda, o Ibovespa, indicador oficial da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta ontem (25). O índice teve uma valorização de 1,50% aos 113.749,90 pontos. As ações da Equatorial lideraram os ganhos na Bolsa, com 6,95% de alta. Na outra ponta, os papéis da SulAmérica caíram 2,82%. Ontem (24), o índice caiu 1,06% aos 112.064,19 pontos.
Por: Phil Thomas.
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