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Empresário, Presidente do Sindicado das Indústrias de Alimentos do Município do Rio de Janeiro, fundador do Grupo Corrêa Duarte, que é dono da Vitális /Chinezinho.
Foi vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) e hoje é membro conselheiro na Federação. Recebeu a Medalha Pedro Ernesto – principal homenagem da cidade a quem mais se destaca na sociedade brasileira ou internacional.
Tribuna da Imprensa - Qual o propósito da Rio Indústria?
Sérgio Duarte - A Rio Indústria é a Associação de indústrias do Estado do Rio de Janeiro, que há mais de um ano surgiu para fortalecer e estimular o processo de industrialização do Estado. A Associação tem o propósito de representar e harmonizar as necessidades e objetivos de diferentes setores industriais, incluindo o micro e pequeno empreendedor. Liderada por mim, Sérgio Duarte, empresário do setor alimentício, a Rio Indústria é formada por um grupo de empresários que atuam no mercado há mais de 20 anos.
Tribuna da Imprensa - Quais pilares e pleitos que a Rio Indústria se propõe a reivindicar?
Sérgio Duarte - A Rio Indústria atua em temas como: Tributário, Econômico, Trabalhista, Inovação e Ambiental, contribuindo para o futuro do setor. A agenda da Associação é pautada na busca de soluções e alternativas que atendam os pleitos das indústrias associadas, que estimulem a geração de negócios e que fortaleçam as companhias já instaladas no Estado, para estimular o processo de industrialização fluminense.
Tribuna da Imprensa - Qual é a importância da existência da Rio Indústria para o estado?
Sérgio Duarte - O Rio de Janeiro foi o estado que mais perdeu emprego desde a crise de 2015, e atualmente segue em recuperação. Por esse motivo é fundamental a existência de uma entidade como a Rio Indústria para ter uma aproximação com o poder público mostrando as dificuldades e oportunidades existentes no setor industrial. Esse diálogo é essencial para o segmento, com ele é possível levarmos ao conhecimento das autoridades as adversidades e enxergarmos perspectivas de melhorias no ambiente de negócio.
O desafio é grande, a caminhada é longa, mas a Rio Indústria vai atrás desses objetivos. Tão importante quanto atrair é garantir a permanência das indústrias aqui instaladas, através do aumento de sua competitividade para preservação do emprego e renda para a população e da atividade econômica e arrecadação para o estado.
Tribuna da Imprensa - O Rio de Janeiro tem aptidão para atividade industrial?
Sérgio Duarte - O setor industrial fluminense é competente e competitivo intramuros. O Rio de Janeiro é vocacionado para a atividade industrial. Possui uma grande cadeia de fábricas e fornecedores, bem como de mão de obra qualificada, e localização privilegiada, a 500 km de 50% do PIB nacional.
A retomada do crescimento da indústria de transformação fluminense passa pelo aumento da competitividade interna, da melhoria da infraestrutura logística do estado, da capacidade de investimento do setor público, da qualidade e oferta de energia, da segurança e da redução da burocracia, das obrigações acessórias e da carga tributária.
A capital fluminense, por si só, concentra 32% dos estabelecimentos e 37% dos empregados industriais fluminenses. Além de empregos, a atividade industrial recolhe R$ 23 bilhões por ano em ICMS, o que representa mais da metade da arrecadação da principal receita tributária do Estado do Rio de Janeiro.
Como parte desses recursos é repartida com os municípios, esse é um bom exemplo de como a atividade industrial contribui para a oferta de serviços públicos em todo estado.
Tribuna da Imprensa - Como a pandemia afetou o setor? Já houve recuperação?
Sérgio Duarte - O ano de 2020 foi marcado por severas restrições à circulação de pessoas e atividades econômicas, por conta do auge da pandemia de Covid-19, o que gerou impactos diretos na atividade industrial fluminense. Naquele ano, o Rio de Janeiro observou o fechamento de mais de 10 mil postos de trabalho nas Indústrias de Transformação.
No entanto, o estudo exclusivo realizado pela Rio Indústria, Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, aponta que 2021, por sua vez, renovou as esperanças de plena recuperação da economia, diante do início do processo de vacinação.
A indústria do Rio de Janeiro reagiu rapidamente à melhora do cenário, abrindo mais de 18 mil vagas de trabalho no ano passado. Ou seja, além de recuperar, em números absolutos, 100% dos postos de trabalho fechados durante o ano de 2020, gerou 80% a mais de oportunidades para o Rio.
A indústria foi das primeiras atividades a se recuperar de momento de recessão, por sua gestão profissional, elevado volume de investimentos e mão de obra especializada. Para efeito de comparação, as Indústrias de Transformação foram responsáveis pela abertura de uma em cada dez vagas de emprego em 2021 no Estado do Rio.
Tribuna da Imprensa - Como que enxergam o futuro do setor, quais perspectivas que tem para os próximos anos?
Sérgio Duarte - Como mencionamos, estamos já conseguindo recuperar e superar os impactos da pandemia no setor. A Rio Indústria e seus associados acreditam que 2022 será um ano ainda melhor para o Rio de Janeiro, um estado com vocação industrial.
Com certeza, na próxima década ocorrerão as maiores transformações tecnológicas e sociais da história recente. Por isso é preciso olhar para frente e pensar em soluções para Rio para que os setores industriais do nosso Estado sejam mais eficientes, competitivos, inovadores, tecnológicos e sustentáveis. Queremos um Rio Inovador e temos esse potencial. A Rio Indústria vai trabalhar arduamente para isso nos próximos anos.
Fotos de divulgação
Por Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Diretor do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ
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Entrevista exclusiva com Sérgio Duarte - Presidente da Rio Indústria
*Este texto é de total responsabilidade de seus idealizadores
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