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Com anúncio hoje de Anielle Franco, hoje no Comando da SEPPPIR - PR, Silvio Almeida Direitos Humanos e Margareth Menezes Cultura, esse é, até então o aguardado recorte racial, do Governo Lula, considerado, pífio, pela maioria das instituições negras brasileiras, expectativa já criada, na transição, quando o Presidente Lula, eleito por uma maioria de mulheres, preto(a)s e jovens, do Brasil, ficou cercado de “empoderamento Branco, Sulista e de Homens, exceções a primeira Dama Janja Lula da Silva e a Presidenta do PT, a Deputada do Paraná (elite branca) Gleisi Hoffmann”.
Nas equipes de Fernando Haddad (Fazenda / Economia) e de Aloizio Mercadante BNDES, instituições vitais para esses grupos sociais, somente Colaboradore(a)s, branco(a)s, em sua maioria homens. Flávio Dino, na Justiça, parece, ser o único, ministro até então, preocupado, com a diversidade, na escolha de seus / suas colaboradore(a)s, muito pouco, quase nada, pro grau de expectativa social, criada para a gestão petista.
Já na campanha do Presidente Lula, havia reclamações e descontentamentos, sobre a formação da Coordenação de Campanha, que não levava em consideração mínima, esses recortes, e entidades de jornalistas pretas, também reclamaram muito do cerceamento e dificuldade em estar e ouvir o então candidato a Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
Veio a confirmação via urna, muito por conta desses grupos sociais e da transição aos anúncios, uma certa dose de frustração, o que confirma o racismo estrutural está no ar.
Tanto na transição, quanto nas aparições pública do Presidente Lula, sua diplomação e outras, falta cor, falta diversidade, faltam pessoas pretas e mais mulheres, para além de Janja e Gleisi.
O PT e os próprios Governos Lula e Dilma (essa também, com expectativa de ser anunciada Presidente da Petrobras, mas até então, nada.), sempre tiveram em seus mais altos escalões, no Parlamento e em instituições, uma considerável, constelação de figuras pretas: “Gilberto Gil e Orlando Silva (PV e PC do B) respectivamente, Matilde Ribeiro, Benedita da Silva, Elói Ferreira de Araújo, Marina Silva, Martvs das Chagas, Paulo Paim, Vicente Cândido, Vicentinho, Edson Santos, Nilma Lino,“in memória Luiza Bairros, quadros preto(a)s histórico(a)s do PT.”
A expectativa é sempre, com essa gama de pessoas pretas qualificadas, elas ajudarem, enquanto colaboradore(a)s, desenhando as políticas públicas, na superação dos desafios a eliminação do racismo e das diversas formas de violência e preconceitos, na nossa sociedade.
Somente um Governo Central, de um Partido como é o PT e da relevância desses quadros, pode se esperar, esse tipo de sensibilidade, espera se inclusão, pois, somente com inclusão, e igualdade de oportunidades, a superação dessas graves assimetrias sócio econômicas, podem ser abolidas.
Fica a expectativa, dos próximos postos, das direções de estatais e demais estruturas de poder, para que jovens, mulheres, pessoas pretas, indígenas, possam, ocupar espaços, porque somente ele(a)s, sabem o que, esses grupos sociais, precisam para alcançarem a tão sonhada igualdade de oportunidades, a verdadeira alforria, 135 anos depois da abolição, podendo enfim experimentar o acesso à cidadania, aos bens materiais, culturais e econômicos, obtendo, cidadania plena e vida digna.
Da Editoria/Biblioteca Nacional/ Imagem: Arquivo
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