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Hoje, 3 de dezembro, comemoramos a vida e a luta das pessoas com deficiência. Desde 1992, a ONU proclamou esta data como o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, incentivando as nações a desenvolverem políticas públicas inclusivas e fortalecerem o capacitismo.
Repete comigo: a pessoa com deficiência vem antes de qualquer deficiência . Essa forma de enxergar prioritariamente a pessoa, colocando-a como protagonista. Esse é o caminho que vem sendo trilhado ao redor do mundo, especialmente ao entendermos as deficiências — sejam elas auditivas, visuais, físicas, intelectuais ou condições como o autismo e as doenças raras — por meio da informação. A informação é o pilar inicial do processo de inclusão.
Infelizmente, muitas vezes vemos o oposto: políticas públicas e privadas tentam promover a inclusão sem antes informar sobre as características e necessidades das pessoas com deficiência.
Após a informação, surge a compaixão. Compaixão significa trazer o problema para a nossa emoção, mas isso só é possível se tivermos conhecimento com antecedência. Primeiro nos informamos, depois aprendemos a ter compaixão. Em seguida, vem a empatia, que é a capacidade de perceber o problema do outro, mesmo que não o vivamos. Só então conseguimos promover uma inclusão verdadeira.
Hoje é um dia para celebrar conquistas. Quando fui presidente da SUDERJ, criamos o FUTFEST , um evento que uniu futebol de amputados, futebol em cadeira de rodas, futebol de nanismo e futebol feminino em um único dia, com a participação de estudantes de todo o Estado. Também implementamos os projetos Trilhas e Guias do Rio de Janeiro . Por meio das trilhas, tornamos áreas acessíveis antes impossíveis para cadeirasntes, graças à cadeira Juliette, que permite o acesso às matas com ajuda de pessoas sem deficiência. Já os guias treinaram indivíduos para auxiliar pessoas com deficiência visual em atividades como corridas e maratonas.
Recentemente, sob uma iniciativa direta do governador Cláudio Castro, apoiamos o futebol em cadeiras de rodas no Brasil. Em novembro, trouxemos o campeonato internacional para a Arena Olímpica, com a Copa Libertadores da América e a Copa Sul-Americana de Futebol em Cadeiras de Rodas , mostrando que o futebol é um só.
Embora tenhamos muito a celebrar, ainda há muito a ser feito. No Rio de Janeiro, por exemplo, precisamos de uma Secretaria da Pessoa com Deficiência mais eficaz. No entanto, temos práticas ecológicas, como a maior delegação paralímpica de estudantes com deficiência na história do Estado.
Hoje, participei da cerimônia de sanção da lei e lançamento do programa Censo Inclusão Rio de Janeiro , um marco para o Estado. A subsecretária Bianca Pacheco destacou:
"Censo não é apenas coleta de dados; é política pública em sua essência. Reconhece territórios, identifica onde estão essas pessoas, quem são e o que precisam. Esse é o trabalho que dá visibilidade, protagonismo e pertencimento."
Concordo cumpre e reforça que o Censo é fundamental para o esporte adaptado e o paradesporto, além de possibilitar políticas públicas mais assertivas e diretas. Como destacou o presidente da SUDERJ, Marcos Santos:
"Este Censo nos permitirá encontrar os futuros atletas paralímpicos do Estado."
Estiveram apresenta na cerimônia de abertura o governador Cláudio Castro, a primeira-dama Analine Castro, os secretários Adilson Farias e Márcio Farias, além de deputados estaduais e federais.
Hoje é um dia de celebração e reflexão. Parabéns às pessoas com deficiência e a todos que trabalham para construir um Rio de Janeiro e um Brasil cada vez menos capacitistas.
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