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Enquanto a Cedae Investe em Curso de Inglês de Elite, o povo sofre com falta de água
Em uma era onde a informação flui mais rapidamente que a água, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) parece navegar contra a corrente da transparência e da responsabilidade fiscal. Em um movimento que levantou sobrancelhas e questionamentos, a Cedae fechou contrato para um curso de inglês exclusivo destinado a atender membros da sua Diretoria Financeira, incluindo o notável diretor Administrativo-Financeiro e de Relação com Investidores, Antônio Carlos dos Santos, figura conhecida por seu passado na Polícia Federal.
O valor do contrato? Aproximadamente R$ 25,1 mil, divididos em mensalidades de R$ 2.091, para um total de três funcionários beneficiados. O detalhe que mais chama atenção, no entanto, é a decisão da Cedae em impor sigilo sobre os detalhes do treinamento, contratado através de inexigibilidade de licitação, um método que, embora legal, suscita dúvidas sobre a eficiência e necessidade da escolha em questões de interesse público.
A decisão de investir uma quantia considerável em um curso de inglês, enquanto muitos questionam a alocação de recursos da companhia, ecoa a famosa frase de Marie Antoinette, “Se eles não têm pão, que comam brioches”. A desconexão entre a realidade da população e as decisões tomadas no alto escalão da Cedae levanta um debate necessário sobre prioridades e transparência.
Neste contexto, vale lembrar as palavras de Thomas Jefferson: “A informação é o alicerce da democracia”. A escolha da Cedae em manter segredo sobre aspectos do contrato vai contra o princípio de transparência que deveria reger empresas públicas, especialmente em um momento em que a sociedade demanda mais clareza nas ações governamentais e corporativas.
A situação abre espaço para uma reflexão mais ampla sobre o papel das empresas estatais e a responsabilidade que carregam perante a sociedade. Como disse Abraham Lincoln, “Você pode enganar algumas pessoas todo o tempo, e todas as pessoas algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas todo o tempo”. A longo prazo, a sustentabilidade de qualquer instituição pública se baseia na confiança e na capacidade de atender às necessidades da população de maneira transparente e eficaz.
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Com informações Tempo Real
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