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Certa vez um casal caminhando na orla; num final de tarde gostosa e fresca de sol de outono; fim de tarde dos poetas na cidade do Rio de Janeiro, a moça olha ao longe pro horizonte e elevando sua cabeça na direção da montanha e diz assim para o rapaz: – Olha o Pau de açúcar.
Esse então olha na direção e pausa sua caminhada de repente e pensa, enquanto ela explica detalhadamente com um sorriso de criança que fez arte: Como assim, como nunca tinha pensando nisso ou percebido o formato da glande; de um falo?
Olha pra moça, surpreso, assustado (?), dá aquela gargalhada característica, conhecida dele e diz assim:
– Ahhh moça, ahh Fernanda, de séria e quietinha só tens a cara. Nessa sua discrição, olhar observador e voz sempre baixa se esconde uma mulher bem safadinha. E continuou, com aquele ar sacana e "sagitarianamente" debochado, vira-se pra ela olhando em seus olhos e diz: – Opa, hoje tem, hoje sacudiremos a roseira.
Ela meio “sem graça” também riu, deu um tapinha quase imperceptível no ombro direito do rapaz chamando-o de bobo, riram juntos, deram as mãos e continuaram sua caminhada pela linda orla da cidade maravilhosa.
Obs: Esse fenômeno chama-se PAREIDOLIA. Pareidolia é um tipo de ilusão perceptiva em que um estímulo vago ou aleatório é percebido como algo significativo, como rostos, animais, formas humanas ou objetos reconhecíveis. É comum que as pessoas experimentem pareidolia em nuvens, mas também pode ocorrer em outros tipos de estímulos visuais, como manchas na parede, reflexos em espelhos ou superfícies polidas, entre outros.
Uma crônica de Léo Paes Mamoni
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