Pacheco manda investigar assessor de Bolsonaro por gesto considerado supremacista

Pacheco manda investigar assessor de Bolsonaro por gesto considerado supremacista

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) determinou nesta quarta-feira (25), que a Polícia Legislativa investigue um gesto feito por Felipe Martins, assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, durante uma sessão plenária onde estava presente o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Martins juntou seu dedo polegar e o indicador, em um gesto que pode ser denominado obsceno e, segundo pesquisadores, também é usado por supremacistas brancos. Por rede social o assessor de Bolsonaro se defendeu e alegou que estava ajeitando a lapela de seu terno: 

“Um aviso aos palhaços que desejam emplacar a tese de que eu, um judeu, sou simpático ao "supremacismo branco" porque em suas mentes doentias enxergaram um gesto autoritário numa imagem que me mostra ajeitando a lapela do meu terno: serão processados e responsabilizados; um a um.” escreveu o servidor. 

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado declarou que medidas enérgicas poderão ser tomadas dependendo do resultado da apuração: "Pedirei à Secretaria-Geral da Mesa, igualmente à Polícia Legislativa, que identifiquem o fato apontado. E tendo havido, de fato, o fato, nas circunstâncias como vossa excelência [Randolfe] aponta, serão tomadas todas as providências — e enérgicas — por parte da Presidência do Senado". 

Foto: Reprodução/ TV Senado.

Por Jornal da República em 25/03/2021
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