Parte do União Brasil quer aliança com Lula para 2026

Parte do União Brasil quer aliança com Lula para 2026

Uma ala do União Brasil tem defendido que o partido concentre seus esforços em apoiar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026, rejeitando as candidaturas internas do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e do cantor sertanejo Gusttavo Lima. A informação é do jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

De acordo com essas lideranças, o fortalecimento da relação com o governo Lula seria estratégico, especialmente nos estados das regiões Norte e Nordeste, onde o petista tem grande popularidade. Para essa ala, Ronaldo Caiado deveria buscar uma vaga no Senado em 2026, enquanto Gusttavo Lima é visto como uma “aventura” com poucas chances de sucesso político.

Atualmente, o União Brasil tem três ministros no governo federal: Celso Sabino (Turismo), Juscelino Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional). Além disso, o partido conta com apoio do governo na liderança do Senado, representada por Davi Alcolumbre (AP).

Desafios Internos

Apesar do movimento pró-Lula dentro do União Brasil, o partido enfrenta divisões significativas na Câmara dos Deputados. Parte dos parlamentares se opõe ao governo federal e defende que a liderança da bancada em 2025 seja ocupada por um nome ligado à oposição. Este grupo apoia a candidatura do deputado Mendonça Filho (PE).

Por outro lado, a ala alinhada ao governo busca a nomeação de Pedro Lucas (MA) como líder da bancada, reforçando a conexão do partido com o Palácio do Planalto.

Cenário Político

As decisões do União Brasil para as eleições de 2026 podem ter impacto significativo na dinâmica política nacional. A possibilidade de apoio à reeleição de Lula reforça o peso do partido como um aliado estratégico, especialmente em regiões onde o presidente tem forte apelo popular. No entanto, as tensões internas podem dificultar a consolidação desse apoio e abrir espaço para disputas que enfraqueçam a unidade partidária.

 

Fonte: Brasil247

Por Jornal da República em 13/01/2025
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