Pimenta desmonta mentiras contadas por Bolsonaro no fim do ano

Pimenta desmonta mentiras contadas por Bolsonaro no fim do ano

Ministro da Secom do governo Lula comparou Bolsonaro a um "trambiqueiro que para não ficar no vermelho não paga as contas, pega empréstimos e finge que não é com ele"

Paulo Pimenta e Jair Bolsonaro

Paulo Pimenta e Jair Bolsonaro (Foto: Gabriel Paiva/PT | Reuters/Andressa Anholete)

247 - Ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT) usou o X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (29) para desmontar uma série de mentiras contadas por bolsonaristas neste final de ano sobre supostos bons indicadores econômicos que o governo Jair Bolsonaro (PL) teria legado ao Brasil. Pimenta comparou Bolsonaro a um "trambiqueiro que para não ficar no vermelho não paga as contas, pega empréstimos e finge que não é com ele, atrasa salários e diz que o saldo está positivo". Na sequência, ele listou o legado de Bolsonaro:

  • "R$ 10 bilhões de calote na Caixa para pagar auxílios compra-voto (muitos deles irregulares)";
  • "R$ 21,9 bilhões de calote em pessoas e empresas que deixaram de receber precatórios do INSS";
  • "R$ 20 bilhões de rombo no orçamento dos estados pela redução do ICMS nos combustíveis como manobra eleitoreira. (Com esse dinheiro dava para construir 80 hospitais)";
  • "R$ 1,7 bilhão de bloqueio da educação, que atrasou salários de professores e deixou universidades sem dinheiro para pagar luz";
  • "R$ 1,6 bilhão de bloqueio da saúde, que cortou salários e remédios do Farmácia Popular".

"Tudo isso para criar um superávit tão real quanto a Terra plana e uma bomba nas contas públicas deste ano", ironizou. O ministro afirmou em seguida que o governo do presidente Lula (PT) "está arrumando a casa, pagando os calotes e recuperando o país". "Essa semana o governo liberou R$ 93 bilhões para precatórios atrasados, finalmente pagando quem estava sem receber", destacou.

"Agora, se mesmo com tanto rombo para arrumar o Brasil teve esse 2023 excelente, imaginem em 2024, que estaremos com a casa arrumada. Ninguém segura o Brasil!", finalizou.

Por Jornal da República em 29/12/2023
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