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12 pessoas envolvidas nos mais de 35 ataques a ônibus e a uma cabine de trem na Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (23), foram presas. O governador Cláudio Castro classificou as ações como atos de terrorismo e, por isso, os presos serão encaminhados a presídios federais.
Os ataques ocorreram depois da morte, durante troca de tiros com a polícia, de Mateus Rezende, que seria um miliciano, braço direito e sobrinho de Zinho, chefe da maior milícia do estado. Segundo Castro, Mateus liderava as disputas por território e era responsável pela união entre e a milícia e o tráfico.
O governador alegou que a retaliação dos criminosos não tinha como ser prevista pelo setor de inteligência da Polícia.
Em coletiva na noite desta segunda-feira, Castro disse que ligou para o prefeito da cidade, Eduardo Paes, e também para o ministro da Justiça, Flávio Dino, para que haja uma atuação conjunta no caso. O governador também se comprometeu a prender os três maiores líderes de grupos criminosos do Rio de Janeiro.
Até o início da noite, o Corpo de Bombeiros tinha sido acionado para 36 eventos de fogo em veículos, em diversos pontos da Zona Oeste e seis ocorrências ainda seguiam em andamento.
O caos provocado pelos ataques impactou a volta para a casa de muitos cariocas com a suspensão dos serviços de transporte. A Supervia, que administra o serviço de trem, informou que estações precisaram ser fechadas e que todos os passageiros que estavam na cabine incendiada conseguiram desembarcar em segurança. Linhas do sistema BRT também tiveram que ser suspensas pelo risco de novos ataques.
Segundo o governo, todo o contingente da Polícia Militar e da Polícia Civil está nas ruas para garantir que a ordem seja restabelecida.
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