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A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann, utilizou suas redes sociais para denunciar o prejuízo de R$ 34 bilhões registrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante a gestão de Gustavo Montezano, indicado por Jair Bolsonaro para presidir o banco.
Segundo Hoffmann, a venda de ações da Vale e da Petrobrás durante a gestão de Montezano constitui "um dos últimos e mais graves crimes da tenebrosa passagem de Bolsonaro e Paulo Guedes [ex-ministro da Economia] pelo governo". Ela acusa o governo de saquear lucros e dividendos das empresas estatais para maquiar as contas públicas e favorecer interesses privados.
"Um dinheiro que poderia estar financiando novos investimentos para o país crescer", ressaltou a deputada, criticando a política de privatizações e desinvestimentos promovida pelo governo Bolsonaro.
Atualmente, o BNDES é presidido por Aloizio Mercadante, que tomou medidas para reverter a política de venda de ativos. No ano passado, Mercadante determinou a suspensão dos processos de venda de papéis de empresas ligadas à holding BNDES Participações S.A (BNDESPar), braço de investimento do banco.
Com essa medida, o BNDES conseguiu manter cerca de R$ 5,7 bilhões em seu caixa, mais que o dobro do valor atualmente direcionado para linhas de crédito destinadas a empresas de pequeno e médio porte.
A denúncia de Gleisi Hoffmann reforça o embate político em torno das políticas econômicas adotadas pelo governo Bolsonaro, colocando em evidência as controvérsias relacionadas à gestão do patrimônio público e ao papel estratégico do BNDES no desenvolvimento econômico do país.
Fonte: Brasil247
Por Jéssica Porto
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