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A FAVELA vai além dos limites técnicos e urbanísticos. Estes assentamentos informais – cortiços ou ocupações de imóveis vazios – são áreas já reveladas, que historicamente afeta a população pobre do RIO DE JANEIRO.
Tais espaços, apresentam problemas sociais e sanitários descritos na história em longa duração. A CASA, nesta URBE, é a fração de um conjunto, com autonomia estrutural e quem não entender isso perde o direito de usar a expressão: “habitação de interesse social”.
Estudos da ONG Habitat para Humanidade, por exemplo, apontam que uma casa sem mofo, goteiras e infiltrações; com claridade, ventilação, piso e banheiro adequado contribui diretamente para:
• O aumento do desenvolvimento escolar;
• A segurança e salubridade da casa;
• A eliminação de problemas de saúde causados por condições inadequadas de habitação;
• A transformação na autoestima da família, que passa a ter orgulho do lugar onde vive;
• A criação de consciência e responsabilidade ambiental com a adoção de práticas dirigidas para sustentabilidade.
Muitas questões e pensamentos ecoam. Por esses motivos, desenvolveremos iniciativas que respondam essas questões e inquietudes expressadas.
Allan Borges é subsecretário de Habitação da Secretaria de Infraestrutura e Obras do RJ
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