Riotur: Polícia Civil investiga possível caso de racismo na Sapucaí;

Marco Antônio Ferreira é suspeito de agredir e ofender uma mulher que estava trabalhando em um dos camarotes da Sapucaí 

Riotur: Polícia Civil investiga possível caso de racismo na Sapucaí;

Marco Antônio Ferreira é suspeito de empurrar e chamar de "macaca" uma mulher que estava trabalhando em um dos camarotes da Sapucaí. De acordo com a denúncia, a mulher foi agredida após não permitir a entrada de duas pessoas que estavam com Marco, mas sem a credencial para o local.

Polícia investiga caso de racismo na Sapucaí

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando uma denúncia contra um funcionário da Riotur, que é acusado de ter chamado de "macaca" uma mulher que estava trabalhando em um dos camarotes da Marques de Sapucaí.

A ocorrência teria acontecido na noite da última sexta-feira (17), primeiro dia de desfiles das escolas de samba da Série Ouro do carnaval carioca. Segundo as investigações, Marco Antônio Ferreira teria agredido e ofendido uma mulher que estava trabalhando em um dos camarotes da Sapucaí.

A Polícia Civil informou que a confusão teve início após a mulher ter proibido a entrada de duas pessoas que acompanhavam Marco e que não tinham credencial para frequentar aquele ambiente.

Apesar de só ele ter a credencial para entrar no camarote, o funcionário da Riotur queria que as outras duas pessoas também pudessem entrar. De acordo com a denúncia, a mulher que trabalhava fazendo o controle do espaço não autorizou a entrada dessas duas pessoas.

Nesse momento, Marco teria empurrado a funcionária e feito ofensas racistas. Segundo o delegado que investiga o caso, na denúncia, a funcionária diz ter sido chamada de "macaca".

Na mesma noite, Marco foi levado à delegacia, onde um inquérito foi aberto para apurar o caso. Por decisão do Juizado Especial de Grandes Eventos, que atua no Sambódromo, o funcionário da Riotur teve sua entrada na Sapucaí proibida e sua credencial retida para o restante do carnaval.

O que diz a Riotur

Em nota, a Riotur informou que acatou a decisão da Justiça e suspendeu o funcionário envolvido no caso.

"Acatando a decisão da Justiça, a Riotur informa que o servidor está suspenso dos trabalhos durante o período do Carnaval. A Riotur analisará a conduta do servidor, para que possa tomar as medidas cabíveis. A Riotur repudia qualquer tipo de violência contra a mulher, além de toda e qualquer forma de discriminação".

A TV Globo tentou contato com o Marco Antônio Ferreira, mas até a última atualização desta reportagem não teve retorno.

Fonte G1

 

 

Por Jornal da República em 19/02/2023
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