Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Os únicos ex-presidentes que completaran dois mandatos consecutivos no regime democrático brasileiro resolveram colocar de lado quase 30 anos de rivalidade. O almoço entre Lula e Fernando Henrique Cardoso ocorreu na semana passada, na casa do ex-ministro do STF Nelson Jobim, que já integrou os governos do PT e do PSDB. No cardápio, "muita democracia" dizia a publicação de Lula, divulgada nesta sexta-feira (21).
Esta semana, o ex-presidente petista afirmou que pretende concorrer ao Palácio do Planalto em 2022. “Se estou na melhor posição para ganhar as eleições presidenciais e gozo de boa saúde, sim, não hesitarei”, afirmou em entrevista à revista francesa Paris Match. Recentemente, Fernando Henrique declarou apoio ao candidato de seu partido, mas admitiu votar em Lula caso ele chegue ao segundo turno contra Bolsonaro.
Leia também: Rio flexibiliza medidas restritivas e libera praia aos finais de semana
Debandagem de volta ao PT, depois de novas pesquisas para 2022
Mal-estar no ninho dos tucanos
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, criticou o encontro por entender que o resultado da reunião pode confundir os eleitores. "Esse encontro ajuda a derrotar Bolsonaro, mas não faz bem a um potencial candidato do PSDB. Nossa característica é saber dialogar, inclusive com adversários políticos. De toda forma, precisamos evitar sinais trocados aos nossos eleitores. O partido segue firme na construção de uma candidatura distante dos extremos que se estabeleceram na democracia brasileira", declarou em nota o presidente do PSDB.
Reação de Bolsonaro
Em visita ao maranhao, o presidente Jair Bolsonaro declarou que as eleições de 2022 "já tem uma chapa formada: um ladrão candidato a presidente e um vagabundo como vice". A fala veio uma hora depois que a foto do encontro entre Lula e FHC foi divulgada.
Da Redação/Imagem: Ricardo Stuckert (Instituto Lula)