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O ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acolheu a segunda notícia-crime apresentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Bolsonaro responde agora também pela divulgação, nas redes sociais, de um inquérito sigiloso do tribunal eleitoral, que apura invasão nos sistemas da Corte. A informação é da CNN.
A decisão atende a um pedido feito pelo TSE na segunda-feira (9). A notícia-crime endereçada a Moraes foi assinada por todos os ministros do TSE.
Também passam a ser investigados, sobre o vazamento, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e o delegado da Polícia Federal Victor Neves Feitosa.
Afastamento de delegado
Alexandre de Moraes também determinou o afastamento do delegado Victor Feitosa, com requisição ao Diretor-Geral da Polícia Federal de instauração de procedimento disciplinar para apurar os fatos, o que incorreria na falta profissional classificada como "divulgação de segredo".
A decisão exige substituição do delegado e determina que ele e Filipe Barros sejam ouvidos no prazo máximo de 10 dias
1ª notícia-crime
No dia 4 de agosto, o ministro do STF Alexandre de Moraes aceitou o pedido de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro por causa da live nas redes sociais em que ele fez acusações sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Moraes recebeu a notícia-crime feita pelo TSE, que acusa o presidente de ter espalhado informações falsas e ataques contras as instituições, em especial a Luís Roberto Barroso.
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