1º de Abril: Bolsonaro bate 5 mil mentiras desde 2019; #BolsonaroMentiroso e #BolsonaroDay crescem nas redes

1º de Abril: Bolsonaro bate 5 mil mentiras desde 2019; #BolsonaroMentiroso e #BolsonaroDay crescem nas redes

Mente que nem sente ou usa a mentira como método?

Ahashtag #ForaBolsonaro está sendo utilizada nesta sexta-feira, 1º de abril, considerado o Dia da Mentira, para relembrar as falsidades ditas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a sua gestão. A ação nas redes sociais está sendo promovida pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro. 

Até agora, em 1.185 dias como presidente, Bolsonaro já deu 5.145 declarações falsas ou distorcidas, segundo o site de checagem Aos Fatos.

Uma das frases mais repetidas é que em seu governo não há corrupção. “Três anos e três meses em paz nessas questões [corrupção]”, disse o presidente 191 vezes. Frequentemente, funcionários da gestão são alvos de denúncias e investigações sobre casos de corrupção e outros crimes relacionados à administração pública. 

No caso mais recente, o agora ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, é investigado por um suposto esquema corrupção dentro da pasta envolvendo a distribuição de verbas para prefeituras intermediada por pastores.

Repercussão
Entre as mentiras do presidente relembradas pelos usuários está a de que “Bolsonaro mentiu que abaixaria os preços. Em uma live feita em seu canal do Facebook, em 2018, ele prometeu que, caso fosse eleito presidente, o botijão de gás custaria R$ 30,00 #BolsonaroMentiroso”, disse um usuário no Twitter.

O preço médio da gasolina ultrapassou os R$ 7 por litro em 24 dos 27 estados brasileiros em março deste ano. O dado consta da primeira pesquisa de preços de combustíveis divulgada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) com valores apurados após a Petrobras reajustar o custo dos produtos vendidos pela estatal a distribuidores. A Petrobras aplicou aumento de quase 19% na gasolina e 25% no diesel produzidos em suas refinarias no último dia 11.

A pesquisa de preços mais recente da ANP leva em conta valores apurados em postos de combustíveis entre os dias 13 e 19 de março, ou seja, já após o aumento. De acordo com o levantamento, a gasolina comum só tem preço médio abaixo de R$ 7 no Amapá (R$ 6,279), no Rio Grande do Sul (R$ 6,975) e em São Paulo (R$ 6,867).

Em outro post, um usuário comenta que “tem muita gente que não sabe porque a gasolina está cara porque vê na televisão o presidente mentiroso dizendo que é por causa da guerra da Ucrânia. É mentira”.

No Brasil, o preço dos combustíveis é baseado pela política de preços paritários de importação (PPI), por meio da qual os valores são determinados de acordo com os preços praticados no mercado internacional, ou seja, em dólar. Com isso, a estatal abriu mão de controlar diretamente o preço desses produtos no país, evitando variações inflacionárias, para determiná-lo de acordo com o preço do mercado internacional.

Os internautas também relembraram o Golpe Militar de 1964, que completa 58 anos entre esta quinta (31) e sexta-feira (1º), defendido de forma contumaz por Bolsonaro e seus aliados.

“Bolsonaro diz que não houve um golpe militar no Brasil. Mas o fato é que em 1964, o presidente João Goulart, legitimamente eleito, foi deposto por um golpe, e substituído, à força, por uma ditadura militar que durou 24 anos. #BolsonaroMentiroso”, publicou um perfil do Twitter. (Do Brasil de Fato)

Por Jornal da República em 01/04/2022
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