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No próximo domingo (13/10), é lembrado o Dia Mundial da Trombose, doença que é a terceira maior causa de morte cardiovascular no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
Dentre os sintomas típicos, destacam-se inchaço, dor súbita e desconforto na região afetada. Uma das consequências dessa condição é o coágulo sanguíneo conhecido como trombo se desprender e migrar para os vasos do pulmão, bloqueando o fluxo do sangue e causando uma embolia pulmonar, com alto risco de morte. Ao longo deste mês, fortalecem-se as discussões em torno da prevenção, da elucidação de dúvidas e da conscientização.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH), a cada ano, quase 300 mil brasileiros são acometidos por algum fenômeno trombótico. O angiologista e cirurgião vascular Rafael Rezende, da Hapvida NotreDame Intermédica, explica que, além da predisposição genética, fatores como idade avançada, sedentarismo, uso de anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal, entre as mulheres, podem desencadear problemas.
A panturrilha pode ser um sinal de alerta para essa condição vascular. “Dor, edema, calor local, hiperemia (vermelhidão) e enrijecimento no membro são sintomas da trombose venosa profunda”, destaca Rezende, que pontua, ainda, que a doença pode acometer pessoas de qualquer faixa etária. No entanto, as mulheres, entre 20 e 40 anos, que usam hormônios devem ficar atentas aos sintomas e, se necessário, procurar um especialista.
A trombose venosa profunda (TVP) ou pós-cirúrgica ocorre quando se formam coágulos nas veias profundas do corpo, geralmente nas pernas, após procedimentos cirúrgicos ortopédicos, oncológicos e ginecológicos, quando o repouso do paciente exige imobilidade e a circulação fica prejudicada.
Para prevenir a trombose é recomendado adotar hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e o não tabagismo. “Para quem sofre com a doença venosa crônica (varizes) o uso da meia elástica é fundamental para precaução dessa condição. No caso de pacientes internados e impossibilitados de caminhar, a prevenção é feita com medicação ou com compressores pneumáticos, impedindo que o sangue fique parado nas veias dos membros inferiores”, finaliza.
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