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O Brasil registrou nesta quinta de feriado e início de carnaval 263 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 663 mil desde o início da pandemia.
Em pesquisa feita pela Ipsos, entrevistados apontaram Bolsonaro como o culpado: 29% responsabilizam o presidente pelos óbitos.
Passados 4 meses após o fim das investigações de supostas irregularidades no combate ao coronavírus, pedidos de inquérito avançaram pouco. PGR nega haver morosidade
No relatório final das investigações, entre outras denúncias, houve um pedido de indiciamento de 80 pessoas por suspeita de irregularidades relacionadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. O primeiro da lista é o presidente Jair Bolsonaro (PL), ao qual foram imputados nove crimes. Ao fim dos trabalhos, ocorrido no dia 25 de outubro, denúncias e propostas aguardam prosseguimento na Procuradoria-Geral da República (PGR), no Congresso e no Ministério Público Federal.
A lista de indiciados no relatório da Comissão inclui também, entre outros, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga, e os filhos do chefe do Executivo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Os três são acusados de incitação ao crime. Mas passados três meses da aprovação do relatório final, quase nada de prático foi encaminhado até agora.
Senadores querem nova investigação
O senador Randolfe Rodrigues (Sustentabilidade-AP) anunciou ter aberto um requerimento pedindo a instalação de uma nova investigação pelo motivo da demora para dar início à vacinação das crianças, bem como apurar os ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além do apagão de dados do Ministério da Saúde, entre outros. Diante da possibilidade de uma nova CPI, Bolsonaro fez críticas ao senador Randolfe, alegando que o parlamentar “vive de Carnaval".
Fonte: Estado de Minas
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