A ameaça de colapso no mercado de gás  

Preço do gás ficar semelhante ao da gasolina

A ameaça de colapso no mercado de gás  

DESASTRE ECONÔMICO PARA ECONOMIA DO RIO E SOBRETUDO PARA TAXISTA E MOTORISTA DE APLICATIVOS 

Sempre  trabalhei pela geração de empregos, atração de investimentos e desenvolvimento econômico.

Estou muito preocupado com a possibilidade da disparada do preço do GNV nos postos de combustíveis. 

Vejo como absurda a proposta de aumento da ordem de 50%, anunciada pela NATURGY, antiga CEG. 

O reajuste afetaria não só os motoristas, mas também o fornecimento à indústria e ao comércio que utilizam esse combustível como matéria-prima e prejudicaria centenas de milhares de famílias que recebem o gás encanado em suas residências.

Não é exagero afirmar que uma alta dessa importância vai afetar toda a população fluminense e pode derrubar a retomada da economia pós-pandemia.
                                                                                                                                                  
Caso seja confirmado o aumento em janeiro de 2022, o preço do metro cúbico do gás vendido nos postos chegaria perto do valor cobrado pelo litro da gasolina. 

Imagine isso: uma facada capaz de inviabilizar o ganha-pão de taxistas e motoristas de aplicativo que dependem do gás para sobreviver.

Preocupados com tudo isso, recebi durante a semana em meu gabinete, dois diretores do sindicado dos postos de combustíveis @sindestadorjo: Adriano Costa Nogueira e Basílio Ribeiro Teixeira.

Após essa reunião, estou empenhado numa grande articulação, seja aqui na Assembleia, seja junto ao Governo do Estado, especialmente junto à AGENERSA (Agencia Reguladora de Energia), além de envolver entidades como a FIRJAN e a FECOMÉRCIO. 

Como gestor público e auditor tributário que sou, entendo que há mecanismos compensatórios aplicáveis e, dessa forma, impedir que o reajuste inoportuno chegue às bombas de combustíveis e puna os consumidores que acreditaram um dia nos benefícios do GNV. 

Considerando tais medidas, percebo que desde 2018 já seria possível desonerar em até 80% o gás comercializado no interior do estado e baratear em 13% o preço cobrado na Região Metropolitana.   
Números esses da própria agência reguladora 

Por isso, vamos nos empenhar por um encontro de contas e evitar que o mercado do gás, tão necessário para girar vários setores da economia, entre em colapso no nosso estado. 

É a nossa obrigação trabalhar por isso e assegurar a retomada da economia fluminense.

Deputado André Corrêa 

Por Jornal da República em 14/12/2021
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