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Despoluição das lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá
O governador Claudio Castro (PL) assinou nesta terça-feira (7), uma técnica voltada para desburocratização e agilização das dragagens de sedimentos de fundo das lagoas de Jacarepaguá, Camorim, Tijuca e Marapendi, no município do Rio de Janeiro. Com a assinatura do documento, as obras realizadas pela concessionária Iguá, no Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, passam ser classificadas como um empreendimento estratégico do estado.
“É estratégico para o Estado trabalhar em parceria com a iniciativa privada para oferecer um meio de despoluir as lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Além de atendermos uma demanda antiga da população, que espera por essa obra há sete anos, ainda estamos desenvolvendo a região e melhorando a condição de vida das pessoas, com saneamento básico e oportunidades de emprego e renda”, explicou o governador.
O projeto apresentado ao Governo do Estado atendeu a todos os requisitos impostos pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (SEDEICS), o que viabilizará retornos mediatos ao meio ambiente, além de girar a economia local, com a expectativa de geração quase 5 mil empregos diretos e indiretos.
“Entre as melhorias econômicas esperadas, teremos boas notícias relacionadas ao aumento da pesca, turismo e transporte. A melhor qualidade ambiental favorecerá a reprodução das espécies de peixes existentes e permitirá o retorno de outras. A melhoria das condições ambientais possibilitará a implantação de ciclovias, áreas de lazer e parques ecológicos nos manguezais, além de novas rotas e roteiros turísticos para a região. Além disso, é possível aproveitar os canais criados para o transporte aquaviário nas lagoas, para aumentar a mobilidade,” afirmou o chefe da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah.
Caberá à Iguá investir R$ 250 milhões nas operações de dragagem e retirada de resíduos das lagoas na região da Barra e Jacarepaguá nos três anos posteriores ao licenciamento. Ao menos, mais R$ 126 milhões serão aplicados na instalação de coletores de tempo seco (CTS), para interceptar o esgoto nas tubulações de drenagem e, assim, evitar a chegada dos dejetos às lagoas.
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