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A expectativa em torno da prisão de figuras públicas, especialmente quando ligadas a instituições religiosas e supostas conexões com organizações criminosas como milícias, no caso hipotético envolvendo uma figura como Silas Malafaia, líder religioso conhecido no Brasil, e uma suposta ligação de sua igreja com dinheiro proveniente da milícia, após vir à tona que um assessor de Domingos Brazão, preso pelo envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, era visto regularmente em uma igreja evangélica do pastor Silas Malafaia recebendo dinheiro arrecadado na região para a milícia, diversos internautas pediram a prisão do religioso.
A partir de registros do “disque-denúncia” do Rio de Janeiro, foi revelado que Robson Calixto, conhecido como “Peixe”, era intermediário entre os Brazão e Ronnie Lessa, o assassino confesso de Marielle e seu motorista Anderson Gomes.
Ele recebia o dinheiro nos dias 15 e 30 de cada mês. Além disso, denúncias sugerem que Robson atuava como “segurança informal” de Domingos Brazão, estando frequentemente armado.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que Robson Calixto acompanhava Domingos em atividades relacionadas às milícias e ao controle territorial sobre loteamentos ilegais, o que corrobora a suspeita de seu envolvimento como intermediário em práticas ilícitas.
Após a repercussão da notícia, a web pediu a prisão de Malafaia, que se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. No X, antigo Twitter, a frase “Silas Malafaia preso” foi parar nos Trending Topics.
Confira a repercussão:
Bomba! Igreja de Malafaia pagava segurança de Brazão com dinheiro da milícia
Documentos obtidos através do “disque-denúncia” no Rio de Janeiro, relacionados à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, apontam para o envolvimento de Robson Calixto, conhecido como Peixe, assessor de Domingos Brazão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), com grupos de milícia. A informação é […]
Documentos obtidos através do “disque-denúncia” no Rio de Janeiro, relacionados à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, apontam para o envolvimento de Robson Calixto, conhecido como Peixe, assessor de Domingos Brazão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), com grupos de milícia. A informação é do colunista Lauro Jardim, no Globo.
A investigação destaca que Calixto teria facilitado um encontro entre os Brazão e Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora.
Informações anônimas reportadas à Polícia do Rio de Janeiro indicam que Calixto tinha encontros regulares, nos dias 15 e 30 de cada mês, em uma igreja evangélica ligada a Silas Malafaia, localizada próxima à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Taquara, na Zona Oeste, para coletar valores atribuídos à milícia.
Estes relatos sugerem também que Calixto portava armas e desempenhava funções de segurança para Domingos Brazão, sem formalização.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) menciona que a presença constante de Robson Calixto ao lado de Domingos Inácio Brazão, em contextos relacionados ao controle territorial de milícias e loteamentos ilegais, reforça as suspeitas de sua participação nos esquemas criminosos investigados.
Em decorrência dessas evidências, medidas de busca e apreensão foram executadas contra Calixto, sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
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