A Ilusão do Crescimento Econômico no Modelo Socialista

Por Carlos Arouck

A Ilusão do Crescimento Econômico no Modelo Socialista

O crescimento econômico observado atualmente no Brasil reflete, em grande parte, a injeção de recursos promovida pelo governo. Essa estratégia é típica da implementação de políticas socialistas: num primeiro momento, há uma sensação de prosperidade, marcada por índices positivos de crescimento e uma redução na pobreza, consequência direta da distribuição de recursos.

Entretanto, o desfecho dessa trajetória é bem conhecido. A euforia inicial dá lugar a problemas estruturais, como desvalorização cambial, alta da inflação e eventual recessão. O padrão se repete: o estímulo artificial não se sustenta a longo prazo, e as consequências recaem sobre a economia e a população.

No caso brasileiro, o cenário é ainda mais preocupante. Diferente de outros países que, por um tempo, puderam contar com reservas substanciais para alimentar esse modelo, o Brasil já exauriu seus recursos. Estamos, agora, consumindo o futuro: um endividamento público alarmante está transferindo o ônus para as próximas gerações. O dinheiro dos brasileiros acabou, e o preço será pago com instabilidade e incertezas para quem ainda nem nasceu.

Essa realidade é marcante sob o governo Lula, que, com sua gestão, parece ter ignorado os alertas econômicos em prol de uma popularidade efêmera. A administração Lula tem mostrado uma tendência perigosa de priorizar o imediatismo político sobre a sustentabilidade econômica. O incentivo ao consumo e a expansão do gasto público sem uma contrapartida de reformas estruturais geram uma economia inflacionária e artificialmente inflada. A dívida pública cresce a níveis insustentáveis, e a inflação, que deveria ser controlada, é usada como ferramenta política, prejudicando, sobretudo, os mais pobres, que veem seu poder de compra diminuir. 

O governo Lula não está construindo um país próspero para o futuro, mas sim hipotecando o amanhã do Brasil em nome de uma falsa prosperidade hoje.

 

 

Por Jornal da República em 09/12/2024
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