A nova rota da seda chega ao Brasil: Oportunidade ou ameaça?

China e Brasil: uma parceria de gigantes ou um jogo de interesses?

A nova rota da seda chega ao Brasil: Oportunidade ou ameaça?

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Quem diria que a China, essa terra de tradições milenares e de um povo que sabe que "água mole em pedra dura tanto bate até que fura", estaria hoje no centro das atenções quando o assunto é influência global? Pois é, meus amigos, parece que o gigante asiático decidiu que "quem não arrisca, não petisca" e está expandindo seus horizontes para terras tupiniquins. Mas será que isso é motivo para dizer que a China está comprando o Brasil?

Vamos por partes, como diria o velho ditado, "devagar se vai ao longe". Desde a década de 70, quando o Brasil e a China começaram a estreitar laços, muita água já rolou por debaixo dessa ponte. A China, que antes era vista como um país de economia fechada e em desenvolvimento, hoje é nada menos que a segunda maior economia do mundo, e olha que "de grão em grão, a galinha enche o papo".

Nos últimos anos, a parceria entre China e Brasil se intensificou de uma maneira que "quem vê cara, não vê coração". A China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil, e os números não mentem: as exportações para o gigante asiático multiplicaram-se em mais de 80 vezes desde 1997. Isso sem falar nos investimentos chineses em território brasileiro, que já somam mais de 71 bilhões de dólares desde 2003. É o caso de dizer que "quando um não quer, dois não brigam", e essa parceria tem sido benéfica para ambos os lados.

Mas, como em todo bom relacionamento, é preciso ter cautela. A estratégia da China, com sua Nova Rota da Seda, busca não apenas promover o comércio, mas também expandir sua influência pelo mundo. "Cavalo dado não se olha os dentes", mas será que estamos cedendo demais em troca de investimentos e comércio?

No Brasil, a presença chinesa já é sentida em diversos setores, desde infraestrutura até a cultura. E enquanto alguns veem isso como uma oportunidade, outros temem que estejamos "vendendo o almoço para comprar a janta". Afinal, "quem não tem cão, caça com gato", e a necessidade de investimentos pode estar nos levando a uma dependência perigosa.

Mas, como diz o ditado, "é melhor prevenir do que remediar". É crucial que o Brasil mantenha sua soberania, negociando de forma que beneficie nossa economia sem comprometer nossa autonomia. Afinal, "em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão".

E aí, será que a China está mesmo comprando o Brasil, ou estamos apenas assistindo a uma dança diplomática onde "quem dança seus males espanta"? O futuro dirá, mas uma coisa é certa: "é melhor ser cabeça de sardinha do que cauda de baleia", e o Brasil tem tudo para negociar sua posição de forma estratégica no cenário global.

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Por Jornal da República em 05/05/2024
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