Abandono na Baixada: Magé Sofre com Décadas de Descaso no Transporte Público

Entre Promessas e Realidade: O Drama Diário do Transporte em Magé

Abandono na Baixada: Magé Sofre com Décadas de Descaso no Transporte Público

Caos nos Transportes: Magé Clama por Socorro em Meio à Crise de Mobilidade

A cidade de Magé, na Baixada Fluminense, vive uma situação crítica em seu sistema de transportes, levando a população ao limite da paciência. O clamor por melhorias ecoa pelas ruas do município, enquanto autoridades estaduais e municipais parecem fazer ouvidos moucos às súplicas dos cidadãos.

Washington Reis, Secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, e seu homólogo municipal em Magé enfrentam crescente pressão para resolver um problema que se arrasta há décadas. A pergunta que não quer calar é: até quando a população mageense terá que suportar esse caos?

"É um verdadeiro inferno diário", desabafa Maria das Dores, moradora do bairro Piabetá. "Saímos de casa sem saber se vamos conseguir chegar ao trabalho ou voltar para casa. Os ônibus, quando aparecem, estão sempre lotados e em péssimo estado."

O Governador Cláudio Castro e o Prefeito Renato Cozzolino são alvos diretos das críticas. A população, exausta, grita por socorro, ansiando por um transporte de qualidade que parece cada vez mais distante da realidade local.

"Estamos há décadas esperando por melhorias", afirma José Carlos, líder comunitário. "Promessas não faltam em época de eleição, mas a realidade continua a mesma: ônibus sucateados, linhas insuficientes e total descaso com o cidadão."

A situação em Magé reflete um problema crônico na Baixada Fluminense. Enquanto outras regiões do estado avançam em soluções de mobilidade, cidades como Magé parecem presas em um ciclo interminável de precariedade.

"É inadmissível que, em pleno século XXI, tenhamos que conviver com um sistema de transportes tão defasado", critica o vereador João da Silva. "Exigimos ações concretas e imediatas das autoridades competentes."

A Secretaria de Transportes do Estado, quando questionada, alegou que está "estudando soluções para a região". Já a prefeitura de Magé afirmou que "está em constante diálogo com as empresas de ônibus para melhorar o serviço".

Enquanto isso, a população segue sua jornada diária de incertezas. Trabalhadores, estudantes e idosos são os mais afetados por essa crise que parece não ter fim.

"Não aguentamos mais promessas vazias", declara Antônio Ferreira, representante da Associação de Moradores de Magé. "Queremos ação, queremos respeito, queremos poder ir e vir com dignidade."

A situação em Magé serve como um alerta para todo o estado do Rio de Janeiro. É um lembrete doloroso de que, enquanto algumas regiões avançam, outras permanecem esquecidas, presas em um passado de negligência e descaso.

O grito de socorro de Magé ecoa. Resta saber se as autoridades finalmente ouvirão e, mais importante, agirão para transformar essa realidade tão sofrida. A população de Magé não pede luxo, pede o básico: o direito de se locomover com dignidade em sua própria cidade.

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Por Jornal da República em 05/01/2025
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