AI na Polícia: Será que a máquina dá conta dos malandros do Rio e São Paulo?

Tecnologia que já faz sucesso nos EUA pode chegar por aqui, mas será que ela resolve o pepino com milícias e traficantes nas nossas grandes metrópoles?

AI na Polícia: Será que a máquina dá conta dos malandros do Rio e São Paulo?

Imagine um tira correndo atrás de bandido, sem ar e com o cachorro farejador grudado no cangote. A adrenalina a mil, tudo registrado pela câmera. Agora, pensa no trabalhão que esse mesmo tira vai ter depois, batendo papo com o teclado para escrever aquele relatório caprichado. Chato, né? Mas calma, que a inteligência artificial (IA) chegou para dar uma mãozinha e virar esse jogo.

Nos Estados Unidos, mais precisamente em Oklahoma, o sargento Matt Gilmore provou essa revolução na prática. Depois de uma perseguição digna de filme, ele largou o laptop de lado e se jogou na IA. O resultado? Em apenas oito segundinhos, o relatório tava na mão, completinho e melhor do que ele mesmo faria.

“Pô, o bagulho saiu redondinho, melhor que o meu! Tudo certinho, até a cor do carro que eu tinha esquecido entrou na parada”, confessou Gilmore, ainda sem acreditar.

A ferramenta, criada pela Axon (sim, a mesma que inventou a Taser), usa uma versão turbinada do ChatGPT para ouvir o que a câmera dos tiras captou e, com isso, já prepara o relatório sem erro. Tudo na velocidade de um gole de café.

Enquanto alguns policiais americanos tão dando pulos de alegria, os caras da justiça tão coçando a cabeça. Afinal, será que essa tal de IA vai conseguir manter a imparcialidade? Ou vai entrar na pilha de repetir os mesmos erros das fontes humanas? E se o robozinho for mais tendencioso que fofoqueiro de plantão?

Essa nova tecnologia é só o começo. Outras polícias nos EUA já tão de olho, sonhando com um futuro onde preencher papelada vai ser tão rápido quanto um "oi, sumida" no WhatsApp. E, se depender de alguns, essa novidade logo chega por aqui.

Agora, pensa comigo: se essa moda pega no Brasil, principalmente nas grandes metrópoles como Rio e São Paulo, será que vai dar conta do recado? Vai ser tipo "RoboCop" contra as milícias e traficantes, ou só mais uma tentativa de "pegar boi na rede"? De um lado, a IA promete liberar os tiras para o trabalho pesado nas ruas. Do outro, fica aquele medinho do que pode rolar na justiça. Afinal, por aqui, cada vírgula mal colocada pode virar samba de uma nota só.

E aí, será que a tecnologia vai conseguir dar jeito no pepino ou vai virar mais um capítulo da nossa novela policial? Na segurança pública, especialmente no Brasil, cada palavra conta – e, dessa vez, pode ser que nem seja escrita por gente de carne e osso. Vamos ver se essa IA é braba mesmo ou se só vai deixar a treta ainda mais enrolada.

Por: Arinos Monge.

Por Coluna Arinos Monge em 28/08/2024

Comentários

  • Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Aguarde..