ALCKMIN: Acusado de receber propina de caixa 2 da Odebrecht, vice de Lula corre risco de ser preso

Na segunda-feira (19/12), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), trancou a ação penal eleitoral contra Geraldo Alckmin (PSB) que apura suposto recebimento de caixa 2 da Odebrecht.

A acusação faz parte dos desdobramentos da Operação Lava Jato e, apesar da decisão monocrática do ministro, o vice-presidente eleito permanece como réu na ação. Os delatores disseram que houve um segundo pagamento, em 2014, no valor de cerca de R$ 8,3 milhões, na campanha de Geraldo Alckmin à reeleição ao governo de São Paulo.

Como foi o caso

Em abril de 2020 a Polícia Federal indiciou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), por suspeita da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral e corrupção passiva. Alckmin começou a ser investigado em 2017 depois da colaboração premiada da Odebrecht. O ex-tesoureiro do PSDB Marcos Monteiro e o advogado Sebastião Eduardo Alves de Castro também foram indiciados. Alckmin foi governador do estado de São Paulo entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018.

Diante de tantas acusações contra membros de sua futura equipe de governo, o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento, nesta quinta-feira (22), às 9h30. O petista dará declarações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição. A informação a respeito do pronunciamento foi divulgada na quarta-feira (21/11) pela equipe do petista.

Da Editoria/Com: Pleno News/Imagem: Arquivo