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O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, oficializou sua saída do PSDB nesta quarta-feira (15). O político foi pessoalmente à sua zonal da legenda para entregar carta de desfiliação e telefonou para Bruno Araújo, presidente da sigla.
A saída de Alckmin do partido em que estava há 33 anos e em que forjou sua carreira política já era dada como certa. O ex-governador perdeu espaço diante do “novo PSDB”, uma reformulação no direcionamento da legenda capitaneada por figuras como o atual governador de São Paulo, João Doria.
“É um novo tempo! É tempo de mudança! Nesses mais de 33 anos e meio de trajetória no PSDB procurei dar o melhor de mim. Um soldado sempre pronto para combater o bom combate com entusiasmo e lealdade. Agora, chegou a hora da despedida. Hora de traçar um novo caminho”, escreveu Alckmin em nota.
“Jamais esqueci a lição do meu pai. Respeito às pessoas, lealdade aos princípios e firmeza de caráter. Só com esses valores é possível construir uma vida pública decente”, prosseguiu o ex-governador.
A saída de Alckmin do PSDB vem em meio às articulações, comandadas principalmente pelo ex-governador Marcio França (PSB), para que o agora ex-tucano seja candidato a vice-presidente em uma chapa liderada por Lula (PT).
A ideia de França seria que Alckmin se filiasse ao PSB para formar essa aliança com o PT, o que envolveria um apoio dos petistas à sua candidatura ao governo do estado, em detrimento da candidatura de Fernando Haddad (PT).
O PT, no entanto, sinaliza que não abrirá mão da candidatura Haddad e, apesar de Lula não ter rejeitado totalmente as especulações sobre aliança com Alckmin, algumas lideranças do partido são contra essa possibilidade. Além disso, o próprio Alckmin tem interesse em ser candidato a governador mais uma vez.
Além do PSB, são possibilidades de novos partidos para Alckmin o PSD de Gilberto Kassab e o Solidariedade de Paulinho da Força. (Da Fórum)
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