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Fechando a celebração do Março Amarelo, mês de conscientização sobre a endometriose, a Alerj aprovou, nesta quarta-feira (30/03), o PL 4988/2021, que prevê a criação do Programa de Prevenção da doença no Estado do Rio de Janeiro. De autoria dos deputados Adriana Balthazar (PSD), Átila Nunes (MDB), Tia Ju (Rep) e Enfermeira Rejane (PC do B), a proposta quer ampliar a divulgação sobre a endometriose, que afeta mais de 9 milhões de mulheres no Brasil, e promover ações que estimulem seu diagnóstico precoce, como avaliações periódicas e exames clínicos e laboratoriais pelo SUS. A proposta, agora, segue para avaliação do governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias para vetar ou sancionar a nova lei.
¨O Programa vai garantir a realização de exames periódicos nas unidades públicas de saúde, o que é essencial em se tratando de uma doença de difícil diagnóstico. A maioria das mulheres demora, em média, sete anos para diagnosticar a endometriose, e essa demora ocasiona, muitas vezes, a infertilidade¨, ressaltou a deputada Adriana Balthazar.
A endometriose ocorre quando o tecido que reveste o útero, e é eliminado durante a menstruação, cresce em outras regiões do corpo, como ovários, intestino, bexiga, provocando fortes dores e inflamação. Muitas mulheres demoram anos para serem diagnosticadas, enfrentando um longo processo que inclui sofrimento físico e preconceito social. Segundo estudos recentes, o tempo médio para realização de uma videolaparoscopia pelo SUS, exame indicado para diagnosticar a doença, é de um ano e meio.
No dia 17 de março, o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 414/2020, da deputada Daniela do Waguinho, que institui o dia 13 de março como dia nacional da luta contra a endometriose, e a semana nacional de educação preventiva e enfrentamento à doença.
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