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Convocado recentemente para reassumir o mandato de deputado estadual, Marcos Muller (União) retornou ao Parlamento Fluminense com a promessa de ser mais um representante na luta pela segurança pública do Rio. Em entrevista ao Portal Coisas da Política, o parlamentar, que já ocupou uma cadeira na Alerj entre 2015 e 2022, avisa que não deixará de lado outros temas importantes, como saúde e educação, mas seu foco central será a segurança.
Muller destacou que defende, dentre outras coisas, a autonomia dos comandantes de batalhões e o reforço nos insumos de trabalho dos policiais, frentes essenciais para o fortalecimento da segurança. “Nesse mandato, queremos priorizar o aumento de viaturas, a autonomia dos delegados e comandantes, e a não influência política nessas autarquias. Iremos ver os números e agir a partir disso”, declarou.
Natural de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, o deputado afirmou ainda que é necessário que o Governo Estadual e Federal tenham um olhar diferenciado para a região, que há anos sofre com a violência e com a criminalidade. “É necessário fazer um estudo de demanda, com estatísticas, para saber qual a real quantidade de policiais necessária para cada unidade, quantas viaturas e como será feito o Regime Adicional de Serviço. Se existir essa parceria entre estados, municípios e Governo Federal, o cenário já irá melhorar muito no quesito segurança para todos os munícipes da Baixada Fluminense”, destacou o parlamentar.
O deputado também criticou a impunidade e a ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas, que restringe as ações da polícia nas comunidades. “Nós esperamos que o Supremo reveja essas ações. Esse cenário tem que mudar. Se não mudar, nós vamos continuar enxugando gelo para não morrer afogado”. Muller também diz que acredita ser necessária uma atualização na Legislação Penal, porque o crime está se atualizando a todo momento. “O crime está se moldando, está tendo acesso à tecnologia, usando drone para monitorar a polícia, filmadoras nas entradas da comunidade. As táticas são de guerra. A mudança tem que ser urgente”, concluiu.
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