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Por Octacílio Barbosa
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), o deputado Carlos Minc (PSB), e representantes do mandato da deputada Zeidan (PT) se reuniram, nesta terça-feira (11/10), com o presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg), Luiz Claudio Espírito Santo, e com diretores das principais torcidas organizadas do estado. Esteve em pauta o acordo que concede anistia prévia por 60 dias a torcidas banidas dos estádios e uma mobilização para que o governador Cláudio Castro sancione o Projeto de Lei nº 6.118/22, que permite, mediante novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público Estadual (MPRJ), a concessão definitiva de anistia.
O acordo de anistia prévia, firmado pelas torcidas banidas junto ao MPRJ, permite a volta aos estádios das organizadas punidas, portando camisas e faixas das agremiações. Para a efetivação ainda é necessária a homologação judicial do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, ainda pendente. Ceciliano demonstrou confiança na validação do Poder Judiciário: “Acredito que em breve teremos boas notícias. Nosso Parlamento é a casa do entendimento, da negociação. Tudo será resolvido por meio do diálogo”.
O deputado Carlos Minc, coautor do projeto de lei juntamente com as deputadas Zeidan e Martha Rocha (PDT), e também o parlamentar Luiz Paulo (PSD), destacou a necessidade de mobilização em torno da sanção ao projeto aprovado. “Estamos chegando perto de vencer uma batalha de anos. Vamos promover um abaixo-assinado pela sanção do projeto pelo Poder Executivo”, afirmou Minc.
Representando a Anatorg, Luiz Claudio relatou a expectativa pela homologação da anistia prévia e ressaltou que o processo de retorno de torcidas banidas do Rio pode ser um exemplo para o país. “Nossa ansiedade é grande. Sofremos com opressão por muito tempo, e o que está acontecendo agora pode ser um pontapé inicial para todo o Brasil. Estamos trazendo um modelo de diálogo. Já recebemos uma proposta de TAC pelo MPRJ e creio que chegaremos a um denominador comum”, comentou.
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