Alunos neuroatípicos da rede pública de ensino poderão ter aulas de Jiu Jitsu como terapia alternativa

O projeto, de autoria do deputado Thiago Gagliasso, ainda não tem data para ser votado na Alerj.

Alunos neuroatípicos da rede pública de ensino poderão ter aulas de Jiu Jitsu como terapia alternativa

O deputado Thiago Gagliasso (PL) quer instituir o ensino de Jiu Jitsu para alunos neuroatípicos da rede de ensino pública no estado do Rio. De acordo com o parlamentar, o objetivo é ampliar o número de terapias alternativas ofertadas aos alunos por meio do programa “Jiu Jitsu Terapia”.

De maneira geral, são considerados neuroatípicos alunos com Transtorno de Espectro Autista (TEA), altas habilidades / superdotados (AH/SD), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), transtornos de aprendizagem (dislexia, disgrafia e discalculia) e portadores da Síndrome de Down.

As atividades, que só poderão acontecer no contraturno, sem que haja prejuízo às disciplinas escolares, deverão ser ministradas por profissionais devidamente certificados pela Federação Estadual de Jiu Jitsu.

“Tenho recebido relatos de muitas mães de jovens neuroatípicos enfrentando dificuldade no convívio social, então, em busca de alternativas para ajudá-los, pensei imediatamente no Jiu Jitsu, que ensina valores fundamentais para o desenvolvimento da personalidade, além de ensinar a pensar sob pressão, a controlar as emoções, a enfrentar adversidades, enfim, muitas coisas que podem agregar na qualidade de vida desses jovens”, declarou Gagliasso.

O projeto de Lei que cria o programa Jiu Jitsu Terapia foi publicado no Diário Oficial do Estado do Rio no dia 13 de março mas ainda não tem data para ser votado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Se aprovado, o PL segue para sanção ou veto do governador Cláudio Castro.

Crédito: divulgação/Alerj

Por Jornal da República em 05/04/2024
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