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Com depoimento marcado para a próxima segunda-feira (30), às 14h, na sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro, o deputado federal Otoni de Paula (PSC) reclama que seu advogado não teve direito de acessar o inteiro teor do processo porque o ministro Alexandre de Moraes classificou o inquérito como sigiloso. O parlamentar foi alvo de operação da PF na última sexta-feira (20), acusado de suposto ataque à democracia.
O parlamentar questiona a ocultação do texto para atrapalhar a elaboração do recurso, além de ter sido prejudicado pela derrubada dos seus perfis no Instagram, Twitter e Facebook. Otoni já recorreu ao Supremo alegando que as redes sociais são importantes para sua atuação parlamentar.
Nesta terça-feira (24), em seu primeiro discurso no plenário da Câmara após a ação da PF, o bolsonarista voltou criticar a censura e inclinação do STF.
"Estamos diante de uma Suprema Corte aparelhada politicamente. A escalada ditatorial da toga alcançará todos nós mais cedo ou mais tarde. Estaremos todos curvados diante dos tentáculos de homens que deixaram de ser guardiões da Constituição para interpretá-las por suas conveniências. A pior ditadura é a do Poder Judiciário, porque contra ela não há a quem recorrer", criticou Otoni.
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