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Pré-candidato a presidente pelo Avante (MG), jovem político diz que não é de direita nem esquerda, foge dos extremismos e o que melhor lugar para ele é em cima do muro, mas isso não significa não ter opinião, muito pelo contrário, como você pode conferir na entrevista a seguir publicada originalmente no Diário do Rio e gentilmente cedida para a Tribuna.
Especial do Diário do Rio
No Rio de Janeiro para o Encontro Estadual do Avante, o deputado federal André Janones do Avante-MG foi escolhido por 27 diretórios estaduais do Brasil a ser o pré-candidato da legenda à Presidência da República no ano que vem. Deputado federal em primeiro mandato, foi candidato a Presidência da Câmara dos Deputados, e destaca que nas redes sociais conta com um engajamento de 50 milhões de visualizações. O congressista garante acreditar que o seu engajamento nas Redes Sociais e ser um crítico dos desmandos do atual governo federal o levou a ter essa visibilidade.
Suas opiniões fortes no parlamento e na mídia lhe deram muita notoriedade por causa da defesa ao auxílio emergencial. Na sua opinião, como o governo Bolsonaro tratou esse tema desde o início da pandemia?
André Janones – A prova disso é desde que a gente aprovou o auxílio emergencial, e aqui é preciso a gente frisar que foi uma conquista do Congresso nacional, eu vou voltar aqui em 26 de março do ano de 2020 quando o projeto foi aprovado e que existia na verdade uma queda de braço, o governo queria aprovar 300 Reais, a Câmara dos Deputados não admitiu que se aprovasse menos de 500 reais e o Governo, só pra ficar por cima, para dar a última palavra, aumentou 100 reais, chegando a 600 reais; que bom seria se todas as disputas acabassem beneficiando aqueles mais precisam, beneficiando o povo brasileiro, que foi o que aconteceu nesse caso. Porém, após três meses de parcelas o governo já iniciou um movimento para reduzir o valor do auxílio, houve mais duas parcelas também no valor de 600 reais e logo conseguiu reduzir para o valor que eles queriam, 400/300 Reais, foi reduzindo até que hoje a gente tem os últimos pagamentos já em um valor ínfimo, tem pessoas que estão recebendo 150 reais. Uma falta de sensibilidade como eu disse, a gente já comprovou e aqui eu não vou citar para não me alongar demais, mas a gente já apontou várias fontes de financiamento que provavam que era possível manter o auxílio emergencial.
O auxílio emergencial beneficia aquelas pessoas que estão passando por um momento de dificuldade, desemprego, que ainda estão sofrendo os danos causados pela pandemia do coronavírus, ao passo que o Auxílio Brasil na verdade não existe. O “Auxílio Brasil” é o Bolsa Família com outro nome, apenas isso, 20% de aumento do Bolsa Família, muda de nome, cria-se um programa eleitoreiro que tem como único objetivo reeleger o presidente Jair Bolsonaro, aprova disso e a duração do programa né, é só até dezembro de 2022, um auxílio de R$ 224 (Auxílio Brasil) mais um complemento de R$ 176 (auxílio transitório), que ninguém sabe quando vai começar a ser pago. para chegarmos a R$ 400, somente para que o presidente colha aí os frutos dessa ação nas eleições do ano que vem. Em dezembro de 2022 não existirá mais auxílio transitório, volta o Auxílio Brasil, repito, Bolsa Família com outro nome.
Então, ações como essa, com o incentivo ao não uso de máscara, incentivo para que as pessoas não se vacinassem, colocar em xeque a credibilidade das nossas instituições, do voto eletrônico, enfim, diversas ações que mostraram o despreparo e incompetência, o quanto o nosso presidente está aquém do que o nosso país precisava e necessitava em um momento tão difícil como foi o da pandemia do coronavírus. Foram essas ações que me levaram a ir de um parlamentar independente a um deputado mais próximo à oposição.
Qual a sua impressão sobre o Orçamento Secreto?
Na verdade não concordo nem com a existência de emendas. Eu acho que emendas parlamentares são uma criação, elas não estão inseridas nas funções típicas do Poder Legislativo, que é legislar, representar fiscalizar. Hoje a grande maioria dos deputados esquecem dessas funções, pouco se fala em legislação e criação de leis e normas que atendam aos anseios da população. Pouco se fala em representação, e você e disse no início sobre as minhas falas sempre contundentes e polêmicas, mas representando, falando aquilo que o povo quer falar, e fiscalização também que é outra função do Poder Legislativo que foi esquecida, e as emendas elas existem na verdade como uma criação, uma ficção que foi dada pela Constituição Federal, onde o parlamentar aponta ali as obras que ele entende mais necessárias a receber aquele benefício. Então ele sugere a emenda no orçamento da União objetivando onde os recursos serão alocados, até aí tudo bem, tratamento igualitário, cada parlamentar tem o valor de R$ 16 milhões, e criou-se o orçamento secreto, onde o presidente Bolsonaro deu as chaves dos cofres da União, que na verdade são as chaves onde está o dinheiro do povo, o dinheiro que está lá é fruto dos nossos impostos. Ele entregou esta chave para o Centrão, entregou essa chave para o Presidente da Câmara, entregou essa chave para o Senado, através da criação do Orçamento Secreto.
A gente precisa falar deum jeito que o povão entenda o que está sendo falado, falar RP9 ou Orçamento Secreto, o povo mesmo não sabe o que é isso. Então para quem está acompanhando o orçamento secreto nada mais é do que o Presidente dispor uma parte do orçamento para comprar parlamentares. Então ele vai lá e libera 10 bi, 20 bi, tá aqui e o relator daquela matéria da PEC, ele distribui esse dinheiro da maneira que ele quer. Ele vai distribuir para quem votar a favor da matéria dele. Então eu sou absolutamente contra eu acho que fere de morte a Democracia no nosso país.
Fico muito feliz com a decisão recente da ministra Rosa Weber do STF, que impediu, pelo menos momentaneamente. A gente espera que essa decisão seja mantida, mas impediu a continuação do pagamento.
O senhor acha que o Senado vai revisar essa questão do Orçamento Secreto?
Eu espero que não, mas é difícil de a gente acreditar que essa decisão permaneça porque a gente sabe as forças ocultas que movem os interesses do que eu chamo sistema, o que é a política brasileira, mas espero que sim, a opinião pública acho que tem um papel fundamental nessa discussão, a grande maioria é contra a existência desse orçamento, a gente espera que o Senado esteja atento ao clamor das ruas para que mantenha a decisão que foi proferida pelo STF.
O senhor votou em quem para Presidente em 2018?
Eu me mantive independente, não apoiei nenhum dos candidatos justamente porque entendia que, como deputado federal, eu até falei na minha outra resposta, a questão de ser oposição ou independente, eu não me coloco como oposição, pois a oposição tem uma obrigação, a obrigação de votar contra o presidente, contra o gestor, seja um prefeito ou um governador. Quem é oposição é obrigado a votar contra, se amanhã o Presidente Bolsonaro propor algo que é bom para o país eu vou votar a favor, por isso não me coloco oposição declarada, apesar de ser um crítico do governo, mas desde a minha candidatura a deputado eu mantive a postura de independência, não apoiei nenhum dos candidatos porque queria ter essa liberdade que hoje tenho de chegar no parlamento e não ter nem obrigação de ser base aliada votando tudo que o governo tenta enfiar goela abaixo do povo brasileiro e nem obrigação de votar contra todas as matérias que são propostas.
O senhor concorda com as responsabilidades que a CPI da Pandemia revelou do Presidente, seus filhos e Ministros?
Em 90 % sim, acho que houve alguns poucos exageros ali, algumas questões com um quê de politicagem, vamos dizer assim. Acho que alguns senadores tentaram usar a CPI como palanque, perderam em algum momento um pouco o fio da meada. Mas isso tudo que citei está entre os 10 % que eu discordo, os outros 90 % eu acho que foi muito bom. No geral o balanço foi extremamente positivo, comprovou aquilo que todo mundo já sabia, do despreparo do governo e foi além.
O despreparo tudo mundo já sabia, e ficou comprovado a má-fé e a aposta em medicamentos sem comprovação científica e a gente espera que tenha desdobramentos, não só para o Presidente da República, mas a todos, desde os deputados federais, senadores, ministros e os gestores dos escalões envolvidos, mas também todos que contribuíram de alguma maneira para esse resultado catastrófico que tivemos.
Nós sabíamos que era impossível não ter nenhuma morte, todos os países tiveram pessoas vitimadas pela covid-19, e o Brasil não seria diferente. Esse número poderia ter sido 30 a 40 % menor do que foi, e é o que a CPI comprovou.
As principais falhas foram a tentativa de receber propina na compra da vacina superfaturada e o incentivo à produção, como dinheiro público, em medicamento sem comprovação científica.
O que o senhor acha que o governo está fazendo de concreto a respeito da insegurança alimentar, estamos vendo um número jamais visto no Brasil em relação à fome que assola o país?
A gente pode citar o pagamento do Auxílio Brasil, como disse: um auxílio transitório de R$ 220, porém muito insuficiente, muito aquém do que deveria. A gente precisa de uma inversão de prioridades urgente.
Sempre que defendi as matérias que buscam dar uma assistência, que às vezes pode dar um caráter um pouco populista, a dar dinheiro para pessoas etc. Sempre deixei claro nas minhas falas que a gente não pode tratar esse momento que a gente está passando como se fosse um momento qualquer. Em outros momentos eu estaria contra essa matéria, mas no momento que o Brasil está passando, isso é absolutamente impossível.
Falta assistência, sensibilidade, falta conhecer o Brasil real, o Brasil de verdade. Eu vejo muita gente criticar o auxílio, ao argumento de que as coisas já voltaram ao normal. Voltou ao normal para mim, que tenho o meu salário em dia, para os meus colegas na Câmara, não dá para falar que voltou, pois sempre esteve normal, nenhum de nós fomos prejudicados de nenhuma forma com a pandemia.
Para a população que tem de trabalhar para colocar comida na mesa, mesmo que possa sair de casa para trabalhar, os danos estão causados, pessoas foram demitidas, pais de família perderam os seus empregos, muitas pessoas tinham suas economias que foram embora nessa crise, e quem tinha um negócio próprio e quebrou? O país vai demorar um pouco para se recuperar, e durante esse período.
Precisamos fornecer o máximo de assistência possível a essas pessoas, porque caso isso não seja feito, infelizmente a fome vai voltar a assustar no Brasil, a fome nunca deixou de ser um problema grave, mais deixou de ser o principal, e agora volta a fome no país assim como foi no passado.
O que o senhor acha de Paulo Guedes ter contas secretas em paraíso fiscal e até agora não ter sido ouvido na Câmara? Ele está fugindo, tem algum mecanismo legal para fazerele se explicar?
Eu estou acompanhando esse caso bem de perto, inclusive a gente aprovou na Comissão de Finanças e Tributação, da qual eu faço parte. Aprovamos no mês de julho, enviamos 2 meses seguidos os convites para que o ministro Paulo Guedes fosse lá, o tema era outro, mas nós pedíamos que ele fosse dar explicações e ele sempre fugindo, marcava e não ia, até que a gente aprovou uma convocação, ondese ele não fosse ele poderia ser impchtimado e perder o cargo de ministro.
O próprio Paulo Guedes, no início da sessão, quando perguntei a ele o porquê dele não ter ido às outras sessões, e por que ele estava indo àquela, ele respondeu: “eu não sabia que corria algum risco de perder o meu cargo se eu não viesse, por isso não vim”, ou seja, ele mesmo admitiu que está fugindo e que só foi debaixo de vara, o mesmo está acontecendo agora com o dinheiro em paraísos fiscais, uma situação muito inusitada, inadmissível, quanto mais o dólar aumenta, mais o ministro fica rico, mais ele lucra com os investimentos que ele tem no exterior, para dizer o mínimo.
A questão da ilegalidade pode ser questionada, pode ser debatida, você vai ver juristas de ambos os lados defendendo que ele pode e que ele não pode. Agora, a questão moral e ética é indiscutível, você não precisa ter nenhum conhecimento jurídico, não precisa ser advogado. Se você perguntar para uma criança de 12anos de idade ela sabe te responder que tem algo errado nisso, em todos os postos de trabalho, seja qual for a sua profissão, quanto mais incompetente você é teoricamente o seu salário é menor, menos dinheiro você ganha. O ministro Paulo Guedes é uma exceção a essa regra, quanto mais incompetente ele for, mais ele vai lucrar, mais rico ele vai ficar.
Respondendo de forma objetiva a pergunta, a solução legal é a convocação, já temos o requerimento que deve ser aprovado, e esperamos que ele esteja presente na nossa Comissão nos próximos meses, ainda esse ano para dar os esclarecimentos necessários.
Recentemente, circularam notícias apontando que o senhor quer ser candidato à Presidência. Isso é um desejo, e quais suas principais propostas?
Na verdade não é um desejo meu, um desejo particular, sou muito ciente de que eu estou construindo meu trabalho meu projeto, estou no primeiro mandato de deputado federal, e nós temos alguns números nas Redes que nos alçaram a esse posto de pré-candidato à Presidência da República.
Hoje eu sou o parlamentar brasileiro com o maior engajamento nas Redes Sociais, temos um número de 50 milhões de usuários únicos por mês, isso é1/4 do país e esse número foi dando uma credibilidade e uma visibilidade maior no nosso trabalho, acompanhando de forma homogênea em todos os estados, isso é muito interessante também, e nos deixa otimista.
De Minas Gerais, que é o meu estado, ao Acre, a gente tem praticamente o mesmo engajamento, mesmo número de pessoas que acompanham o trabalho. Isso foi nos dando uma visibilidade. O convite veio por meio do partido ao qual eu sou filiado, que é o Avante, para que possamos disputar a Presidência da República no próximo ano.
Vejo que existe um vácuo de representação popular, o atual governo não representa a população, não fala a língua do povo, não representa os mais pobres, que voltaram a ser maioria depois dessa pandemia, voltam, portanto, a ter um peso de decisão muito maior. E do outro lado você tem uma candidatura, que do ponto de vista ideológico e teórico, representa os anseios dos mais pobres, mas será que terei de me submeter de novo ao mensalão, a desvios na Petrobrás, escândalos de corrupção de ponta a ponta para que eu tenha dignidade, emprego e como sustentar minha família, esse é o preço?
Então nós vemos uma candidatura popular, que representa o Povo, mas sem esses vícios da antiga política, sem envolvimento em corrupção, uma candidatura limpa que possa fazer pelos mais pobres e ao mesmo tempo olhar no olho do eleitor, falar em moralidade, austeridade e combate a corrupção, esse é o objetivo, esse é o vácuo que nós visamos preencher.
Meu nome foi aprovado de forma unânime pelos 27 diretórios estaduais do Avante, temos o apoio ao nosso nome para disputar a presidência da República. E agora estamos fazendo o início do lançamento da nossa pré-candidatura, que caminha para que de fato eu seja mais um concorrente a terceira via em 2022.
Como o senhor se define, de direita ou de esquerda?
Eu não busco me rotular por uma questão muito simples, primeiro quando você tem um país tomado por radicais de direita e de esquerda, o melhor lugar é o muro. E quando falam que estou em cima do muro eu pego para mim e falo que realmente estou e devo continuar por um bom tempo, se eu pular para um lado tem a extrema-direita e do outro a extrema-esquerda, o lugar mais seguro é em cima do muro.
Segundo, quando você rotula, se você se coloca à direita como se você pegasse um pacote fechado, aí eu tenho de defender absolutamente tudo que a direita defende, então eu não me rotulo direita x esquerda, eu costumo dizer e soa um pouco hipócrita, eu já respondi algumas perguntas nas redes sociais, não sou direita ou esquerda, eu sou povo. Há mais que povo? Povo para mim é aquele trabalhador que está mais preocupado se ele vai colocar comida na mesa ou não ou se a escola vai usar a linguagem neutra ou não. Ele está mais preocupado em como ele vai alimentar a família dele, com o transporte em que ele tem de sair às 6 horas da manhã e não sabe se vai voltar vivo, ele está mais preocupado isso com a segurança do que se o voto vai ser eletrônico ou se vai ser no papelzinho. Isso para mim é defender os interesses do povo brasileiro, e aí ora você vai votar com a direita ora você vai votar com a esquerda, e esse é o sentimento dominante do povo brasileiro, esse é o vácuo que eu pretendo preencher e, modéstia à parte, o nosso grupo, a terceira via que tenha musculatura, vai preencher.
Se você tirar os 20 % das bolhas, a bolha da direita e a bolha da esquerda, a bolha de nós políticos e for lá para o Brasil real conversar com o brasileiro de verdade, você vai ver que ora é contra o aborto, mas ele a favor da legalização das drogas, mas como se ele é contra o aborto ele é de esquerda, mas ele tem de ser contra…. Cada um tem uma opinião, ora você vai com a direita ora você vai coma esquerda.
O povo que eu digo que eu represento, a grande maioria que está se lixando para a direita e para a esquerda não tem tempo de ficar horas e horas nas redes sociais brigando pelo Bolsonaro ou brigando pelo Lula. A massa não está nas Redes brigando por nenhum deles, a massa está preocupada como que vai colocar na mesa para comer, e essas pessoas não têm representatividade.
Eu tenho live das minhas redes sociais que bateu 40 milhões de visualizações, e tenho inúmeras com 10 e 20 milhões de visualizações, eu atinjo esses números porque eu falo a voz dessas pessoas que não são representados pela direita ou pela esquerda, que querem saber o preço do arroz, do feijão, da gasolina, do gás, querem saber do emprego e da segurança, são essas pessoas que a gente representa e dá voz.
O presidente Lula está na Europa, onde foi aclamado no Parlamento Europeu e recebido por Emmanuel Macron como Chefe de Estado, aplaudido nos vários lugares onde esteve. Como o senhor avalia os governos de Lula?
Antes de eu falar sobre avaliação dos governos, vale citar que o ex-presidente Lula está sendo recebido com honrarias de Chefe de Estado, porque nós temos um Estado sem chefe. E aí é aquela máxima, quem não dá assistência, abre concorrência, e nós não temos Presidente da República, temos um paspalho que vai lá comer McDonald e pizza para postar e ganhar curtidas na rede social, definitivamente nós não temos Presidente da República.
O cara anda lá como se fosse um turista, ninguém quer chegar perto, então se abre um espaço, alguém tem de representar o país, e aí é aonde sobra pra alguém que bem ou mal ficou 8 anos na Presidência da República, ganhou títulos honoris causa de inúmeros países ao redor do mundo, que teve um episódio marcante com o presidente Barack Obama, que disse que Lula era o cara mais popular da terra. Tem todo um histórico que hoje o gabarita para estar sendo recebido com as honrarias de chefe de estado.
Fazendo a avaliação do governo, eu acho que com números você não discute, os números não são passíveis de opinião, não tem como opinar se tal número é bom ou ruim. É inegável que o governo do ex-Presidente Lula trouxe inúmeros avanços para o nosso país, tanto no combate à fome, na diminuição das desigualdades sociais, na questão das universidades, os investimentos no ensino superior, foi algo que nunca se viu, se foi mérito dele, política econômica, foi um cenário, uma conjuntura internacional, aí é uma análise mais profunda, analisando os números mais friamente. Foi um governo que atendeu aos mais pobres, aos mais necessitados, com alto preço, poderia ter feito mais se a corrupção não tivesse crescido como cresceu naquele período. Mas os números são inegáveis e eu avalio como um governo muito bom.
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