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'Fenômeno raro'
Após seis horas de um apagão no sistema elétrico de norte a sul do país, à exceção de Roraima, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse, em entrevista coletiva, que foi um fenômeno raro, mas que já acionou a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar o fato. A interrupção aconteceu às 8h31, hora de Brasília, e somente às 14h30 é que o Sistema Interligado Nacional (SIN) voltou à normalidade com ajustes pontuais pendentes em algumas cidades do país.
Fato político
O apagão elétrico deu um gás na polarização política que o país atravessa e reforçou o discurso antigoverno da oposição. Por sua vez, governistas aproveitaram a deixa para carregar nas críticas sobre a privatização da Eletrobras, iniciada no governo Bolsonaro.
Reação
Presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) admitiu que o cancelamento da reunião de líderes, prevista para acontecer na noite de ontem para acordar o parecer e a votação do novo arcabouço fiscal, foi adiada por não ter "clima" após as declarações do ministro Fernando Haddad sobre a ambição de poder daquela casa legislativa. "É equivocado pressupor concentração de poder na figura de quem quer que seja".
Jogou na cara
Arthur Lira relembrou que, desde a PEC da transição, ano passado, que a Câmara vem dando "todo o conforto para este governo" e, desde então, vem aprovando pautas importantes para a governabilidade do país. Mas, mandou um recado: "se não houver sofreguidão do lado de lá", se referindo ao Planalto e, se houver um acordo sobre o parecer, a votação do novo arcabouço fiscal pode ir à votação na terça-feira que vem, dia 22.
Relatório
O relator do marco fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), adiantou que seu parecer ao texto aprovado no Senado vai ser discutido em reunião de líderes com Arthur Lira e Fernando Haddad na próxima segunda-feira, 21, às 19h na residência oficial da Câmara. De antemão, ele defende a manutenção do seu texto, aprovado no primeiro semestre na casa e a derrubada das mudanças feitas no Senado, no texto do relator, o senador Omar Aziz (PSD-AM).
Moeda de troca
Embora defenda o texto aprovado na Câmara, Cajado diz que não fará "cavalo de batalha". Lira estuda colocar o projeto na pauta da próxima semana, mas também deixa claro que a matéria pode ser votada até o dia 31 deste mês. A Coluna procurou o senador Omar Aziz para comentar sobre o parecer de Cajado, que indica a derrubada das mudanças feitas no Senado, mas ele não quis comentar. "Vamos aguardar a votação", respondeu.
Protagonismo
A 7a. Marcha das Margaridas começou nesta terça em Brasília e a estimativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) é reunir, até amanhã, 100 mil mulheres que trabalham no campo e nas cidades, além de representantes de 33 países. Na edição deste ano, o evento vai ter um convidado ilustre: o presidente Lula participa do encerramento num grande ato, às 10h, na Esplanada dos Ministérios.
Heroínas (in) visíveis
Em sessão especial, hoje, no Senado, a Marcha das Margaridas foi homenageada e ficou evidente o discurso pela igualdade entre os gêneros. Não é de hoje que, em quaisquer cultura ou economia, o papel da mulher tem sido de extrema relevância e importância. Hoje, o sustento familiar já é exercido, na maioria dos lares brasileiros, pelas mulheres. O campo não foge à regra. De acordo com a Contag, dados recentes do Pnad/IBGE mostram que existem hoje 15,2 milhões de mulheres de todas as idades trabalhando na atividade rural em todo o país. São números expressivos e que não podem ser ignorados pelas autoridades.
Vão ter que explicar
O presidente da CPI das ONGs, senador Plínio Valério (PSDB-AM), afirmou que a investigação entra numa segunda etapa a partir da próxima semana, quando começam a convocar as ONGs ambientais que atuam na Amazônia para depor na comissão sobre o destino dos recursos financeiros que recebem, a exemplo do Fundo Amazônia, e como são aplicados na região amazônica. Os membros da CPI estão convictos de que tem caroço nesse angu.
Em tempo
O jogador-celebridade Neymar Jr, ao assinar oficialmente o contrato, hoje, com o clube árabe Al-Hilal, justificou sua retirada dos clubes europeus para ser um "jogador global". Só falta ele fazer o dever de casa direito. Em três Copas do Mundo em que jogou pela Seleção Brasileira, atuou mais como coadjuvante do que a "esperança" de trazer um título para o país.
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