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O diretor do Instituto Butantan Dimas Covas, afirmou na manhã dessa quinta-feira (6), que após declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a China, o país limitou a liberação de insumos essenciais para a produção da vacina Coronavac.
"Todas as declarações neste sentido têm repercussão. Nós já tivemos um grande problema no começo do ano e estamos enfrentando de novo esse problema", disse Dimas Covas.
Na tarde da última quarta-feira (5), o presidente Bolsonaro fez duras críticas a China, indicando que o país se beneficiou economicamente com a pandemia. O presidente afirmou ainda que o vírus poderia ter sido fabricado em laboratório.
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"É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou por algum ser humano [que] ingeriu um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra?”, disse o presidente em evento no Palácio do Planalto, em Brasília. “Qual o país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês.” disse o presidente.
Covas afirmou que embora a embaixada da China, não atribua o atraso na entrega dos insumos as declarações do presidente, a sensação é de que: “existe dificuldade”:
“Embora a embaixada da China no Brasil venha dizendo que não há esse tipo de problema, mas a nossa sensação de quem está na ponta é que existe dificuldade, uma burocracia que está sendo mais lenta do que seria habitual e com autorizações muito reduzidas.” afirmou Covas.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.
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