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Na sequência da condenação contundente do Presidente Lula ao genocídio perpetrado pelo governo de Benjamin Netanyahu em Gaza contra o povo palestiniano, Israel enfrentou o seu revés mais grave desde o início do massacre. Os Estados Unidos, sob a administração Biden, apresentaram uma resolução alternativa ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), apelando a um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza. Esta medida ocorre num momento em que as ações das forças israelitas resultaram na morte de quase 30.000 palestinianos desde 7 de outubro do ano passado.
O governo americano emitiu a resolução em meio a relatos dos planos de Israel de lançar um ataque à cidade de Rafah. Com mais de 1 milhão dos 2,3 milhões de palestinianos de Gaza à procura de abrigo no município localizado no sul de Gaza, a administração Biden expressou graves preocupações sobre o potencial de mais vítimas civis e deslocamentos. A resolução proposta sublinha que uma ofensiva terrestre significativa em Rafah, nas actuais circunstâncias, teria sérias implicações para a paz e segurança regionais.
A condenação do Presidente Lula ao genocídio de Israel contra os palestinianos sublinhou ainda mais a gravidade da situação. Numa declaração feita no domingo, o presidente Lula comparou as atrocidades em Gaza ao extermínio de judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler na Alemanha. As observações de Lula ecoaram sentimentos expressos anteriormente, onde apelou à criação urgente de um Estado palestiniano como solução definitiva para o conflito.
Reconhecendo as complexidades da situação, Lula enfatizou a importância de condenar os ataques do Hamas contra civis israelenses, exigindo ao mesmo tempo a libertação imediata de todos os reféns. Denunciou veementemente a resposta desproporcionada de Israel, que resultou na morte de quase 30.000 palestinianos, principalmente mulheres e crianças, e forçou a deslocação de mais de 80% da população em Gaza.
Após a declaração de Israel do Presidente Lula como persona non grata, ele obteve o apoio de líderes de esquerda e de utilizadores da Internet. O jornalista Breno Altman anunciou o “Manifesto Lula Tem Razão” em apoio à postura do presidente brasileiro.
A introdução da resolução de cessar-fogo da ONU reflecte a crescente pressão internacional para travar a escalada de violência em Gaza e preparar o caminho para uma solução sustentável para o conflito de longa data israelo-palestiniano. Enquanto o mundo observa, os esforços diplomáticos da administração Biden sublinham a necessidade urgente de uma cessação das hostilidades e de um compromisso renovado com o diálogo e a paz na região.
Fonte: Brasil247
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