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DA REDAÇÃO - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que nesta sexta-feira (6) anunciou que levará a PEC do voto impresso, derrotada em votação em comissão especial, para apreciação do plenário da Casa, avisou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a proposta não deve ser aprovada, informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Levar a PEC ao plenário foi a saída encontrada por Lira para enterrar de vez a pauta do voto impresso e evitar que Bolsonaro sofra uma derrota perante o Judiciário. Bolsonaro vem causando um tensionamento com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o TSE, principalmente por meio de ofensas diretas ao ministro Luís Roberto Barroso. É a primeira vez que uma PEC é levava ao plenário depois de derrotada.
Parte dos deputados federais avaliam que Lira quer mesmo jogar a pá de cal sobre a PEC no plenário e negam que o presidente da Câmara se junte a Bolsonaro em um discurso golpista, mas boa parte da oposição e sociedade civil acreditam que a atitude de Lira faça parte da sua “disputa particular” com o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para ver quem é mais subserviente ao presidente da República Jair Bolsonaro (Sem Partido).
Por outro lado, o TSE deve adotar práticas que tornem a auditagem das urnas eletrônicas mais transparentes embora o processo já seja público, impresso e auditável. A ideia é aperfeiçoar a comunicação com a sociedade.
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