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Os lideres das pesquisas para presidente: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), por mais que o Auxílio Brasil de R$ 600 seja necessário para apoiar a população desfavorecida, a possibilidade de o benefício ser ampliado para além de dezembro ou se tornar permanente é visto como um problema fiscal, por essa razão está no discurso dos presidenciáveis
Durante um evento no sábado (23/7), Jair Bolsonaro afirmou que é possível manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 por mês no próximo ano. E no dia seguinte, durante a convenção partidária no PL na qual oficializou sua candidatura à reeleição à Presidência, ele confirmou que já teria até falado com o ministro da Economia, Paulo Guedes. .
“Botamos um ponto final no Bolsa Família, que pagava em média R$ 190 e hoje paga R$ 600. Conseguimos isso dentro da responsabilidade fiscal, entre outras coisas, não roubando. Temos como manter esse valor para o ano que vem também”, disse o presidente em discurso.
Lula pega carona no Auxílio Brasil
O Auxílio Brasil pode ter um novo cronograma de pagamento a partir de agosto.
A intenção do Governo Federal é mudar o calendário para a primeira quinzena de cada mês, ao invés dos últimos 10 dias úteis como vem sendo feito desde quando o benefício era chamado de Bolsa Família.
Bolsonaro não é o único a considerar essa possibilidade. Lula, ex-presidente e candidato do PT, percebeu a importância de se vincular a proposta, já sinalizou que pretende manter o novo valor como permanente – tanto que a orientação do partido foi que os parlamentares votassem a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
Vale lembrar que o aumento de R$ 400 para R$ 600 no Auxílio Brasil foi feito através da aprovação da PEC das Bondades que decreta estado de emergência, já que a legislação não permite a criação e mudanças de benefícios de transferência de renda em ano eleitoral. Acontece que esse aumento tem data para acabar, dia 31 de dezembro.
Da: Editoria/Moneytimes/Imagem:Jornal Contábil