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Circulou na Internet, principalmente em grupos de Engenheiros, notícia sobre o concurso de fiscal do CREA/RJ - Conselho de Engenharia e Agronomia do RJ.
A arenga surgiu devido à circulação de link com chamada sobre o assunto no Jornal Extra, e ao ser acessado, informa que "a página não foi encontrada", e já estão tratando o moço como Dr. Fake News.
A nota do Engenheiro Miguel Fernandes, relata sobre ter processado o Conselho de Engenharia, por divergências de opinião sobre a exigência do edital do concurso de fiscal do CREA/RJ, exigir apenas o 2° grau.
Consultamos o Eng. Miguel, que se manifestou sobre o fato:
"Entrou nesta terça-feira (15) com uma ação popular, por intermédio do advogado Leonardo Montalvão, contra o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ). O motivo é um concurso público que a instituição fez para contratação de pessoal e o concurso prevê a contratação de agente de fiscalização com exigência apenas de nível de ensino médio, porém, essas vagas são para função de agentes fiscalizadores, ou seja, as pessoas vão ser agentes fiscais de serviços de engenharia sem serem engenheiros e isso não pode acontecer pois viola o princípio da eficiência e coloca em risco toda a sociedade. Espero êxito na liminar para suspender o concurso, devido contrariar o Artigo 77 da Lei nº: 5.194/66 e contra o artigo 37, inciso II da Constituição Federal e nesse sentindo, todas as atribuições do cargo de Agente de Fiscalização são relacionadas à fiscalização do exercício profissional da atividade de Engenharia e à Agronomia, ou seja, fiscalizar o engenheiro no exercício da profissão, cuja a qualificação é em nível superior.
Consultamos o Conselho de Engenharia - CREA/RJ, que ficou de emitir nota oficial, ainda não divulgada.
Foram consultados outros três principais líderes do conselho à nível Brasil (SP, GO, DF), e não se manifestaram. Perguntado ao Engenheiro Annibolete, manifestou que realmente o fiscal deve ter formação em engenharia, e este modelo atual tem que mudar, contudo, disse que não é difícil solucionar este problema.
Anibolete, ainda completou sobre o concurso, que antes de abrir o certamente, ainda na fase de divulgação, ele encaminhou ao CREA/RJ e ao CONFEA, pedido para avaliar a incoerência do CREA/RJ, fazer um PDV - Plano de Demissão Voluntário e em seguida abrir um concurso para várias funções.
Anibolete diz que "demagogia e sensacionalismo à parte", porém, este é um modelo que vem da velha política, aplicada em concursos anteriores e de longas datas, inclusive da gestão do ex presidente Reynaldo Barros. Anibolete finalizou dizendo: "O que os engenheiros querem são ações pragmáticos de defesa da classe, não cabe mais o mi-mi-mi e o discurso oportunista".
A expectativa fica por conta do julgamento da liminar e como o Estado do RJ, não é para amadores, se já tínhamos os engenheiros de Uber, agora surgem os Engenheiros de Fake News. Segue o baile!
Fotos/Imagens: Internet
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