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Amanhã tem expectativas e debates acalorados, na Câmara de Vereadores, que irá abrir suas portas para uma audiência pública de suma importância para o tecido social de nossa comunidade.
Sob o título "Armamento da Guarda Municipal: Avaliação da Implementação do Armamento da GM e Seus Impactos na Sociedade", o encontro, marcado para as 10:30 do dia 19 de março, promete ser um marco na história da segurança pública local.
A convocação para este evento não foi apenas um chamado aos membros da Câmara, mas um apelo à participação ativa de todos os estratos da sociedade. Associações, instituições, entidades, representantes do setor privado e, sem dúvida, o cidadão comum, são convidados a contribuir com suas visões, preocupações e esperanças.
O cerne da questão, o armamento da Guarda Municipal, é um tema que suscita paixões e divisões. A implementação dessa medida, vista por alguns como essencial para a manutenção da ordem e a proteção dos cidadãos, é considerada por outros como um passo perigoso em direção à militarização do espaço urbano e um possível aumento na violência.
Neste contexto, a audiência pública se apresenta como uma arena de diálogo, onde diferentes perspectivas podem ser expressas, debatidas e, idealmente, harmonizadas. A segurança pública, afinal, é um bem comum, cuja gestão reflete os valores e as prioridades de uma sociedade.
Espera-se que a audiência traga à tona dados concretos e análises sobre os impactos já observados em outras localidades onde medidas semelhantes foram adotadas. Questões como a formação e preparo dos guardas municipais, os critérios para o uso de armas, as salvaguardas contra abusos, e os efeitos na criminalidade e na sensação de segurança dos cidadãos serão, sem dúvida, pontos cruciais da discussão.
Além disso, o debate se estenderá às implicações mais amplas do armamento da Guarda Municipal, incluindo o papel da instituição na sociedade, a relação entre segurança e liberdade, e o equilíbrio entre o poder do Estado e os direitos individuais.
A audiência pública é, portanto, uma oportunidade ímpar para que todos os segmentos da sociedade participem ativamente na construção de políticas públicas de segurança que sejam eficazes, justas e respeitosas dos direitos fundamentais. É um momento para que a voz do povo seja ouvida, para que o diálogo prevaleça sobre o confronto, e para que juntos, possamos encontrar os caminhos que conduzam à paz e ao bem-estar comum.
Portanto, todos representantes de todos os setores da nossa sociedade, devem se fazer presentes, a contribuírem com suas perspectivas e a participarem ativamente deste processo democrático. Que a audiência do dia 19 de março seja um testemunho da capacidade de diálogo, da nossa busca por soluções equilibradas e do compromisso com a construção de uma sociedade mais segura e justa para todos.
O Instituto Coalizão Rio, lançou um Manifesto e uma enquete e colheu assinaturas para Audiência Pública
"Manifesto: Por uma Guarda Municipal Efetiva no Rio
Pedimos o seu apoio para uma medida muito importante para a Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Escrevemos este artigo para promovermos este debate:
Para conscientizarmos os cidadãos do Rio de Janeiro, de que estamos adotando uma posição diferente da imensa maioria das capitais brasileiras detentoras dos melhores índices de segurança pública:
Pedimos a todos para apoiarem a alteração da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro para nossa Guarda Municipal ter o treinamento, como as demais corporações do Sistema Único de Segurança Pública do país, portar armas de fogo e, efetivamente, atuar na proteção sistêmica da população, integrada com os órgãos de segurança pública.
Luís Leão – Presidente do Instituto Coalizão Rio"
Fontes: Redes Sociais
Por Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ
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