Armar ou Não Armar: O Dilema que Paralisa a Câmara do Rio

Projeto para equipar Guarda Municipal com armas de fogo enfrenta novo adiamento em meio a debates acalorados e ano eleitoral

Armar ou Não Armar: O Dilema que Paralisa a Câmara do Rio

Como diz o velho ditado, "quem tem pressa come cru", e parece que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro está determinada a cozinhar bem devagar o projeto que visa armar a Guarda Municipal. Pela vigésima vez, a votação do polêmico projeto de emenda à Lei Orgânica do Município (Pelom) foi adiada, desta vez por mais três sessões. É como se o assunto fosse uma batata quente que ninguém quer segurar por muito tempo.

O vereador Doutor Gilberto (SDD), fazendo jus ao ditado "cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém", pediu mais tempo alegando que o Ministério Público solicitou à Secretaria de Ordem Pública (Seop) um documento detalhando como a medida seria implementada, caso aprovada. É como se dissessem: "Vamos com calma, que a pressa é inimiga da perfeição".

O projeto, que já passou por mais reviravoltas que novela das oito, tem uma história tão longa que até "Matusalém ficaria com inveja". Originalmente apresentado em 2018 pelo ex-vereador Jones Moura, o texto atual é um substitutivo de Doutor Gilberto que restringe o armamento a grupos de elite da Guarda Municipal. É como se tentassem encontrar o meio-termo entre "dar um tiro no escuro" e "acertar na mosca".

Enquanto o prefeito Eduardo Paes (PSD) e o presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD), apoiam a medida, há vozes dissonantes. A vereadora Tainá de Paula (PT), ex-secretária de Meio Ambiente, levantou a bandeira do "timing é tudo" ao sugerir que o debate não deveria ocorrer em ano eleitoral. "Não se deve trocar o pneu com o carro andando", parece dizer a vereadora ao propor o arquivamento da proposta.

O impasse reflete a complexidade do tema da segurança pública no Rio de Janeiro, uma cidade onde, como diz o ditado, "cada cabeça é um mundo". Enquanto alguns veem o armamento da Guarda Municipal como uma solução, outros temem que seja como "dar um revólver para um macaco".

No fim, a sessão caiu por falta de quórum, provando que, quando o assunto é espinhoso, muitos preferem seguir o ditado "em boca fechada não entra mosca". Resta saber se nas próximas sessões os vereadores estarão prontos para "pôr a mão na massa" ou se continuarão a "empurrar com a barriga" uma decisão que pode mudar significativamente o panorama da segurança na Cidade Maravilhosa.

Por enquanto, o projeto continua em banho-maria, e os cariocas seguem esperando para ver se a Guarda Municipal vai mesmo "ganhar novos dentes" ou se tudo não passa de "muita conversa para pouca ação".

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Por Jornal da República em 14/08/2024
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