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O Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003, proíbe a fabricação de armas de brinquedo que se pareçam com armas verdadeiras. Por isso, a indústria passou a fabricar armas de brinquedo apenas nas cores amarela, verde-limão ou alaranjada. Apesar disso, esse tipo de brinquedo ainda provoca muita polêmica. Especialistas dizem que arma, mesmo sendo de brinquedo, incita a violência entre as crianças.
Além disso, muitas armas iguaizinhas às de verdade continuam entrando no Brasil e são usadas por bandidos em assaltos. Na Câmara vários projetos já tentaram proibir de vez a fabricação de armas de brinquedo, mas até agora todos foram rejeitados.
Será que a proibição ajudaria a reduzir a violência? E será que as armas de brinquedo, mesmo as coloridas, têm um efeito negativo na formação das crianças?
O repórter Cid Queiroz discute essa questão com a professora do Departamento de Psicologia Escolar da UnB Ângela Branco.
Um dos projetos rejeitados na Câmara era do deputado Sebastião Bala Rocha. O texto proibia a fabricação, venda e importação de armas de brinquedo.
O relator, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), deu parecer contra o projeto. Ele acredita que o contato ou não das crianças com esse tipo de brinquedo deve ser decidido pelos pais.
Segundo o Inmetro, existem hoje no mercado 96 modelos de armas de brinquedo que atendem às normas previstas no Estatuto do Desarmamento. Mesmo assim, todos os dias são divulgadas notícias de assaltos praticados com armas de brinquedo que não estão dentro dessas normas.
A repórter Ariadne Oliveira conversa com Antonio Flávio Testa, especialista em Segurança Pública da UnB, sobre a dificuldade para se combater o comércio desses produtos.
Créditos:
- Cid Queiroz - repórter
- Ângela Branco - professora do Departamento de Psicologia Escolar da UnB
- Ariadne Oliveira - repórter
- Antonio Flávio Testa - especialista em Segurança Pública da UnB
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